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Professores decidem pela continuidade da greve no Rio

Categoria reivindica reajuste emergencial de 26% em relação ao piso, que hoje é de R$ 610,00

O governo do estado afirma que as reivindicações ainda estão sendo analisadas pelas secretarias da Fazenda e do Planejamento (Tiago Lubambo)

O governo do estado afirma que as reivindicações ainda estão sendo analisadas pelas secretarias da Fazenda e do Planejamento (Tiago Lubambo)

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Da Redação

Publicado em 15 de junho de 2011 às 07h20.

São Paulo - Os professores da rede estadual de ensino do Rio de Janeiro decidiram, em assembleia realizada na tarde de ontem no Clube Municipal, na Tijuca, zona norte da capital fluminense, dar prosseguimento à greve iniciada no último dia 7.

A categoria, que afirma ter adesão de 70% dos professores, contra os 2% declarados pelo Estado, reivindica reajuste emergencial de 26% em relação ao piso, que hoje é de R$ 610,00; incorporação imediata da totalidade da gratificação do Nova Escola (prevista para terminar somente em 2015); e descongelamento do Plano de Carreira dos Funcionários Administrativos da educação estadual.

O Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) afirma que, na sexta-feira, 17, a categoria realizará, a partir das 10h, uma passeata da Candelária até a sede da Secretaria Estadual de Planejamento. A próxima assembleia será segunda-feira, 20, às 14h, também no ginásio do Clube Municipal. Até lá, o Sindicato espera por uma contraproposta do governo.

O governo do Estado afirma que as reivindicações ainda estão sendo analisadas pelas secretarias da Fazenda e do Planejamento. A rede estadual de ensino do Rio possui 1.457 estabelecimentos, cerca de 1,1 milhão de alunos e 75 mil professores.

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