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Presidente do COI reforça alerta contra atrasos em obras

O dirigente foi muito questionado sobre as críticas que os projetos olímpicos têm sofrido em relação ao legado ambiental

Thomas Bach, o presidente do COI (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de fevereiro de 2015 às 19h30.

Rio - O Comitê Olímpico Internacional (COI) encerrou neste sábado a série de reuniões sobre os Jogos de 2016 reforçando a mensagem de que não há tempo para perder quanto à conclusão das obras. Em entrevista, o presidente do COI, Thomas Bach, explicou, em tom de brincadeira, a aposta que firmou com o prefeito do Rio, Eduardo Paes.

"Eu disse que quando viesse à abertura dos Jogos no Maracanã queria ter a oportunidade de agradecer a alguns operários pelo fim do trabalho. Paes me disse que gostaria de apostar que eu não teria operários para cumprimentar. Na verdade, eu quero perder essa aposta. E ainda assim vou agradecer", disse Bach.

Assim como nas sabatinas que sofreu no decorrer da semana, o dirigente foi muito questionado sobre as críticas que os projetos olímpicos têm sofrido em relação ao legado ambiental, principalmente quanto à construção do campo de golfe em uma área de preservação. Os ambientalistas também enfatizam o reconhecimento por parte do governo estadual de que a meta despoluição da Baía de Guanabara não será atingida.

O dirigente afirmou que confia no tratamento do governo sobre a preservação ambiental. E ressaltou que, se não fosse pela Olimpíada, algumas iniciativas, como a tentativa de despoluir a Baía de Guanabara, não teriam evolução.

Bach também foi questionado sobre a instalação de uma nova linha de metrô que beneficia apenas uma área nobre da cidade - ligando Ipanema até a Barra. "Teremos mais linhas de ônibus em outras áreas. Teremos mais infraestrutura, que vai criar emprego para muitos", justificou.

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"Eu disse que quando viesse à abertura dos Jogos no Maracanã queria ter a oportunidade de agradecer a alguns operários pelo fim do trabalho. Paes me disse que gostaria de apostar que eu não teria operários para cumprimentar. Na verdade, eu quero perder essa aposta. E ainda assim vou agradecer", disse Bach.

Assim como nas sabatinas que sofreu no decorrer da semana, o dirigente foi muito questionado sobre as críticas que os projetos olímpicos têm sofrido em relação ao legado ambiental, principalmente quanto à construção do campo de golfe em uma área de preservação. Os ambientalistas também enfatizam o reconhecimento por parte do governo estadual de que a meta despoluição da Baía de Guanabara não será atingida.

O dirigente afirmou que confia no tratamento do governo sobre a preservação ambiental. E ressaltou que, se não fosse pela Olimpíada, algumas iniciativas, como a tentativa de despoluir a Baía de Guanabara, não teriam evolução.

Bach também foi questionado sobre a instalação de uma nova linha de metrô que beneficia apenas uma área nobre da cidade - ligando Ipanema até a Barra. "Teremos mais linhas de ônibus em outras áreas. Teremos mais infraestrutura, que vai criar emprego para muitos", justificou.

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