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Presidente Dilma deve desculpas ao país, diz nota da OAB

Em nota divulgada neste domingo, OAB diz que Dilma precisa pedir desculpas por ter apresentado uma realidade econômica "inexistente" durante a campanha


	Em nota divulgada neste domingo, OAB diz que Dilma precisa pedir desculpas por ter apresentado uma realidade econômica "inexistente" durante a campanha
 (Agência Brasil)

Em nota divulgada neste domingo, OAB diz que Dilma precisa pedir desculpas por ter apresentado uma realidade econômica "inexistente" durante a campanha (Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2015 às 09h33.

Brasília - O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinícius Furtado Coêlho, divulgou nota neste domingo, 16, na qual afirma que a presidente Dilma Rousseff "precisa pedir desculpar ao Brasil" por ter apresentado uma realidade econômica "inexistente" no período de campanha eleitoral.

"É chegada a hora de revelar esse engano, assumir os equívocos", escreveu Coêlho na nota, que fala em crise ética, política e econômica. "Esse necessário gesto de sinceridade da presidente, que demonstrará humildade e amadurecimento político, apresenta-se como um fator importante na retomada da governabilidade do País para a estabilidade institucional", afirmou o presidente da OAB.

Na quarta-feira, dia 19, a entidade vai lançar, em conjunto com as confederações da Indústria, do Comércio, da Agricultura, do Transporte, da Saúde e das Instituições Financeiras, uma "Carta à Nação".

O documento vai conter críticas à situação atual da economia e apontar sugestões para superar as dificuldades econômicas e políticas.

Coêlho sugere que o governo tem dialogado apenas em momentos de crise e que é necessário ouvir "quem pensa diferente e não apenas os apoiadores".

"O Brasil é um País muito complexo e diversificado para um governo a quatro paredes. Dialogar significa não apenas fazer propaganda política, mas, efetivamente, ouvir as sugestões (...). É preciso saber ouvir as críticas", escreveu.

O Conselho da OAB considera que um processo de impeachment contra Dilma depende da existência de comprovação de ato criminoso por parte da presidente. Por esta linha de raciocínio, a entidade avalia que atualmente não há fundamento para o impeachment

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