Emmanuel Macron: presidente francês apontou que, com o novo presidente, poderá renovar a amizade entre os dois países (AFP/AFP)
Marília Almeida
Publicado em 30 de outubro de 2022 às 20h33.
Última atualização em 31 de outubro de 2022 às 13h24.
Os chefes de estado da França, Argentina, Chile e Canadá enviaram seus cumprimentos ao novo presidente eleito do Brasil, Luíz Inácio Lula da Silva (PT), via perfis nas redes sociais.
O presidente francês, Emmanuel Macron, mandou os parabéns ao novo mandatário do país no Twitter. e apontou que a eleição "abre uma nova página na história do Brasil". "Juntos, nós poderemos unir forças para enfrentar os numerosos desafios em comum e renovar a amizade entre nossos dois países".
Toutes mes félicitations, cher @LulaOficial, pour ton élection qui ouvre une nouvelle page de l'histoire du Brésil. Ensemble, nous allons unir nos forces pour relever les nombreux défis communs et renouer le lien d'amitié entre nos deux pays.
— Emmanuel Macron (@EmmanuelMacron) October 30, 2022
O presidente Argentino, Alberto Fernández, parabenizou o presidente eleito, Luíz Inácio Lula da Silva (PT), via Twitter.
O chefe de estado Argentino apontou que a vitória de Lula "abre um novo tempo para a história da América Latina. Um tempo de esperança e de futuro que começa hoje mesmo. Aqui você tem um companheiro para trabalhar e sonhar grande com o bem estar de nossos povos".
¡Felicitaciones @LulaOficial! Tu victoria abre un nuevo tiempo para la historia de América Latina. Un tiempo de esperanza y de futuro que empieza hoy mismo.
Acá tenés un compañero para trabajar y soñar a lo grande el buen vivir de nuestros pueblos. pic.twitter.com/ozfyBVpk4f
— Alberto Fernández (@alferdez) October 30, 2022
Justin Trudeau, primeiro-ministro do Canadá, também mandou uma mensagem ao novo presidente. "Eu tenho pressa em trabalhar com Lula, reforçar a parceria entre nossos países (...) e desenvolver as nossas prioridades comuns - como a proteção ao meio-ambiente".
Les Brésiliens ont tranché. J’ai hâte de travailler avec @LulaOficial à renforcer le partenariat entre nos pays, à obtenir des résultats pour les Canadiens et les Brésiliens et à faire avancer nos priorités communes – comme la protection de l’environnement. Félicitations, Lula!
— Justin Trudeau (@JustinTrudeau) October 30, 2022
O presidente do Chile resumiu o sentimento pela eleição do novo presidente com "Alegria", ao compartilhar um post do novo presidente, no qual escreveu "Democracia".
Lula. Alegría! https://t.co/ORsTb06D8y
— Gabriel Boric Font (@GabrielBoric) October 30, 2022
Para Andrés Manuel Lopez Obrador, presidente do México, com o novo presidente haverá "igualdade e humanismo".
Ganó Lula, bendito pueblo de Brasil. Habrá igualdad y humanismo. pic.twitter.com/2nCg5yo5UD
— Andrés Manuel (@lopezobrador_) October 30, 2022
Zelensky, presidente da Ucrânia, diz cofiar numa "colaboração ativa" com Lula.
Parabéns a @LulaOficial com vitória nas eleições presidenciais no Brasil.
Confio numa colaboração ativa com amigo da Ucrânia de longa data e no reforço da parceria estratégica 🇺🇦-🇧🇷 para assegurar democracia, paz, segurança e prosperidade na Ucrânia, no Brasil e no mundo inteiro!— Volodymyr Zelenskyy / Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) October 31, 2022
Eleito pela terceira vez presidente da República com 59 milhões de votos, em 30 de outubro de 2022, o petista retoma o poder, dessa vez, ao lado do ex-adversário Geraldo Alckmin (PSB), agora seu vice. Lula agora conta com o apoio de diversos outros nomes que, quatro anos atrás, estavam do outro lado do tabuleiro político.
A vitória significa uma nova oportunidade para a esquerda brasileira. Lula passou os últimos anos tentando provar ser inocente de acusações de corrupção e buscando reerguer o Partido dos Trabalhadores, abalado pela onda antipetista que, em 2018, levou o ex-deputado federal de direita Jair Bolsonaro à Presidência e resultou na eleição do Congresso mais conservador desde a redemocratização do país.
Parte dessas tarefas, Lula precisou fazer da cadeia. O ex-presidente ficou 580 dias preso em Curitiba, após ter sido condenado por corrupção e lavagem de dinheiro pelo então juiz federal Sergio Moro, que conduzia a Operação Lava Jato. As decisões de Moro foram anuladas depois pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por incongruências no processo.