São Paulo - A vice-presidente do Partido Progressista, Ângela Amin (SC), disse que, a partir do resultado das delações premiadas na Operação Lava Jato , a legenda fará uma "autoavaliação" para "tomar as atitudes que se fazem necessárias".
"Defendo o esclarecimento dos fatos e o direito de defesa de cada um dos citados na delação premiada", afirmou Ângela em entrevista à Rádio Estadão.
Para a dirigente do PP, a delação premiada de Alberto Youssef vai colocar "à população brasileira aquilo que realmente aconteceu".
Reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo" nesta segunda-feira, 01, mostra que Youssef afirmou a investigadores que "só sobram dois no PP", numa referência ao envolvimento de grande parte dos políticos do partido no esquema de corrupção na Petrobrás.
Questionada sobre o esquema, Ângela Amin disse que nunca participou de nenhuma reunião com o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa.
"Fui deputada federal de 2006 a 2010, fui presidente da Comissão e em nenhum momento tive participação ou envolvimento em qualquer reunião de que esse diretor tivesse participado", afirmou.
Caso haja comprovação do envolvimento de membros do partido no esquema, Ângela defende que a decisão sobre a possível expulsão seja tomada pelo diretório nacional em uma reunião ampla para que "o processo não seja tendencioso".
"Temos que ter coragem neste momento, assim como aqueles que estão colocando à população brasileira o que aconteceu. Os pacientes políticos não podem se intimidar e devem tomar também suas atitudes", disse.
2. Odebrecht 2 /10(Paulo Fridman/Bloomberg)
A empresa divulgou nota em que afirma que a Polícia Federal esteve em seu escritório no Rio de Janeiro nesta sexta-feira, para cumprir mandado de busca e apreensão de documentos, expedido no âmbito das investigações sobre supostos crimes cometidos por ex-diretor da Petrobras.“A equipe foi recebida na empresa e obteve todo o auxílio para acessar qualquer documento ou informação buscada”, diz a nota da empresa.A Odebrecht afirma ainda que “está inteiramente à disposição das autoridades para prestar esclarecimentos sempre que necessário”.
3. UTC Engenharia 3 /10(Divulgação)
A empresa afirmou que “colabora desde o início das investigações e continuará à disposição das autoridades para prestar as informações necessárias”.
4. OAS 4 /10(Divulgação/PAC)
A OAS afirmou que “foram prestados todos os esclarecimentos solicitados e dado acesso às informações e documentos requeridos pela Polícia Federal, em visita à sua sede em São Paulo”. A empresa diz ainda que “está à inteira disposição das autoridades e vai continuar colaborando no que for necessário para as investigações”.
5. Engevix 5 /10(Divulgação/ Engevix)
Contatada por EXAME.com, a empresa afirmou apenas que “por meio dos seus advogados e executivos, prestará todos os esclarecimentos que forem solicitados”.
6. Galvão Engenharia 6 /10(Divulgação/ Galvão Engenharia)
Em nota, a Galvão Engenharia afirmou que "tem colaborado com todas as investigações referentes à Operação Lava Jato e está permanentemente à disposição das autoridades para prestar quaisquer esclarecimentos necessários".
7. Queiroz Galvão 7 /10(Divulgação)
A empresa se manifestou através de nota:"A Queiroz Galvão reitera que todas as suas atividades e contratos seguem rigorosamente a legislação em vigor e está à disposição das autoridades para prestar quaisquer esclarecimentos necessários."
8. Camargo Corrêa 8 /10(Divulgação)
Em nota, a Camargo Corrêa disse que sempre esteve à disposição das autoridades. Veja a nota:“A Construtora Camargo Corrêa repudia as ações coercitivas, pois a empresa e seus executivos desde o início se colocaram à disposição das autoridades e vêm colaborando com os esclarecimentos dos fatos.”
9. Mendes Junior 9 /10(Divulgação)
"O vice-presidente da Mendes Júnior, Sérgio Cunha Mendes, estava em viagem com a família na manhã desta sexta-feira (14/11). Assim que soube do mandado de prisão, tomou providências para se apresentar ainda hoje à Polícia Federal em Curitiba (PR). A Mendes Júnior está colaborando com as investigações, contribuindo para o acesso às informações solicitadas."
10. Iesa 10 /10(Divulgação IESA)
EXAME.com não conseguiu contato com nenhum porta-voz da empresa até a publicação da reportagem.