Políticos do PL participaram de atos terroristas em Brasília; veja quem são
Presidentes de diretórios municipais, sobrinho do ex-presidente e ex-assessor do Ministério da Defesa compartilharam imagens no momento da invasão ao Congresso Nacional
Agência O Globo
Publicado em 9 de janeiro de 2023 às 14h36.
Última atualização em 9 de janeiro de 2023 às 14h43.
Políticos do Partido Liberal, sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro, participaram dos atos de terrorismo, que culminaram em depredação neste domingo em Brasília. Filiados compartilharam imagens do momento em que, ao lado de outros bolsonaristas, os dirigentes do partido invadiram o Congresso Nacional, o STF e o Palácio do Planalto. Entre eles, estão os presidentes dos diretórios municipais de Monte Azul e Montes Claro, em Minas Gerais e o sobrinho de Bolsonaro, Leo Índio (DF). Como antecipou Bela Megale,o líder do partido na Câmara, Altineu Côrtes, afirmou que os filiados que participaram dos protestos serão expulsos.
O presidente do PL em Monte Azul, Dr. Silvio, viralizou em grupos de WhatsApp bolsonaristas ao publicar um vídeo em que celebra a invasão. "Começou a guerra: Congresso, STF, toda Brasília está invadida. Brasília é nossa de novo e viva o Brasil", diz.
A suplente da Câmara dos Deputados e presidente do PL em Montes Claros, Aline Bastos, é outro nome que marcou presença em Brasília. Ferrenha defensora de Bolsonaro nas redes, Bastos obteve 4.693 votos nas eleições do ano passado, alinhada às bandeiras pró-vida, pró-armas e conservadora.
Neste domingo, a liderança do Partido Liberal publicou, nos stories do Instagram, vídeos em que caminha pela Esplanada dos Ministérios com a legenda "marcha para a liberdade".
Léo Índio, sobrinho do ex-presidente Bolsonaro e filiado ao PL, também divulgou fotos e vídeos no meio à invasão ao STF. Em uma das imagens, ele aparece em cima do prédio do Congresso após ter sido atingido por bombas de gás lacrimogêneo. Ele tentou se eleger deputado distrital em outubro, mas obteve somente 1.801 votos e não foi eleito.
Outro nome vinculado ao ex-presidente que também foi flagrado nos atos é o ex-assessor do Ministério da Defesa, Vilmar José Fortuna, que esteve na pasta entre 2013 e 2022.
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