Economia

'Moedinhas' jogadas nos espelhos d'água da Presidência vão reforçar caixa do governo

Os valores serão recolhidos semestralmente e enviados ao Tesouro, que é responsável por gerir os recursos arrecadados pela Receita Federal e outros órgãos

Esforço fiscal: moedas arremessadas nos prédios da Presidência irão para o Tesouro Nacional (Leandro Fonseca/Exame)

Esforço fiscal: moedas arremessadas nos prédios da Presidência irão para o Tesouro Nacional (Leandro Fonseca/Exame)

Agência o Globo
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Publicado em 19 de dezembro de 2024 às 11h21.

Última atualização em 20 de dezembro de 2024 às 16h15.

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Como parte dos esforços para ajustar as contas públicas, o governo federal determinou que todas as moedas arremessadas por visitantes nos prédios oficiais da Presidência, como o Palácio do Planalto e o Palácio da Alvorada, serão destinadas ao Tesouro Nacional. A portaria foi publicada no Diário Oficial da União nesta quinta-feira, 18.

Os valores serão recolhidos semestralmente e enviados ao Tesouro, que é responsável por gerir os recursos arrecadados pela Receita Federal e outros órgãos, além de manter a estabilidade da dívida pública e cumprir as metas fiscais.

  • Moedas antigas, como cruzeiros e cruzados, sem valor legal, serão encaminhadas ao Museu Histórico do Banco Central.
  • Moedas estrangeiras serão convertidas para reais antes de serem destinadas ao Tesouro.

Contexto e polêmicas anteriores

A decisão retoma um tema que gerou controvérsia no final da gestão de Jair Bolsonaro. Em dezembro de 2022, a então primeira-dama Michelle Bolsonaro mandou recolher moedas do espelho d’água do Palácio da Alvorada.

O valor arrecadado, R$ 2.213,55, foi doado à instituição Vila do Pequenino Jesus, no Distrito Federal, que cuida de pessoas com deficiência. Michelle justificou a ação em suas redes sociais após críticas sobre o recolhimento.

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