O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias: MTE trabalha com a preocupação de dar às atividades institucionais “transparência total, como a melhor maneira de combater a corrupção” (Elza Fiuza/ABr)
Da Redação
Publicado em 13 de fevereiro de 2014 às 17h07.
Brasília - A nova Política de Segurança da Informação e das Comunicações (Posic) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) vai contribuir para agilizar o atendimento ao público em serviços como o fornecimento de carteiras de Trabalho, além de aumentar a proteção às informações institucionais. A garantia foi dada hoje (13) pelo ministro Manoel Dias, durante a apresentação da estratégia.
Segundo Manoel Dias, a emissão de uma Carteira de Trabalho demora atualmente 30 dias, “o que é um escândalo”. Ele explicou que a nova Posic é resultado de ações que vêm sendo feitas desde 2008 pela pasta e que resultaram na criação de uma cartilha com as diretrizes estratégicas, responsabilidades e competências relativas ao uso de dados, informações e documentos no órgão.
O ministro ressaltou ainda que o MTE trabalha com a preocupação de dar às atividades institucionais “transparência total, como a melhor maneira de combater a corrupção”. Outro ponto importante da Posic, segundo ele, é a economia interna, com a eliminação de papel graças à implantação da fiscalização eletrônica ainda no primeiro semestre de 2014, pois “no ano passado, gastamos 70 milhões de folhas de papel só na área de imigração”.
O evento teve a participação de Raphael Mandarino Junior, diretor do Departamento de Segurança da Informação do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República. Ele abordou o tema Segurança da Informação e Comunicação na Administração Pública Federal: Importância e Desafios a Superar.
Mandarino disse que, no Brasil, existem 320 grandes redes de comunicação na administração pública e que elas sofrem 2.500 ataques cibernéticos por hora, cujo principal objetivo é o roubo de informações. Para combater esses ataques, há 200 equipes de técnicos espalhadas pelo país. A maioria dos ataques, segundo Mandarino vem de países do Leste Europeu e do Sudeste Asiático.