Policiais mantêm greve na Bahia e tensão cresce
Apesar da onda de violência que toma conta da Bahia, PMs anunciaram que paralisação por melhores salários vai continuar
Da Redação
Publicado em 5 de fevereiro de 2012 às 12h44.
Brasília - Os policiais que fazem greve desde terça-feira passada na Bahia anunciaram neste domingo que manterão a paralisação para reivindicar melhorias salariais, apesar da onda de violência vivida pelo estado, que já registrou 71 homicídios durante o período.
Segundo o último boletim divulgado pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia, só em Salvador, 15 pessoas foram assassinadas neste sábado. As autoridades informaram também que, desde o início dos protestos, foram registrados saques e outros atos de vandalismo em dezenas de estabelecimentos comerciais, além de 41 roubos de carro.
O governador da Bahia, Jacques Wagner, atribuiu muitas dessas desordens aos próprios policiais e disse que não discutirá sobre as reivindicações trabalhistas até que os grevistas encerrem a paralisação.
Wagner recebeu o apoio do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que visitou Salvador neste sábado e advertiu que os líderes do movimento podem ser presos por liderarem um protesto que considerou 'inaceitável'.
No entanto, o presidente da associação de policiais que organiza a medida de força, Marco Prisco, afirmou neste domingo que a paralisação seguirá até que o governo do estado aceite negociar as exigências, que incluem aumento salarial próximo a 30% e melhorias nas condições de trabalho.
'A palavra é negociação', disse Prisco aos jornalistas no prédio da Assembleia Legislativa da Bahia, parcialmente ocupado pelos policiais em greve desde terça-feira.
A Justiça decretou a prisão de Prisco e outros 11 líderes do movimento, considerad ilegal por um tribunal, mas o porta-voz dos grevistas garantiu que não se entregará até que seja aberta uma negociação sobre os salários dos policiais.
Salvador e outras cidades da Bahia seguem com a segurança reforçada por 2,6 mil soldados do Exército, que receberão o reforço de outros 400 homens vindos do Rio de Janeiro.
A greve preocupa as autoridades locais não só pela insegurança nas ruas, mas também pelo possível impacto econômico, já que Salvador espera milhares de turistas para o Carnaval. EFE
Brasília - Os policiais que fazem greve desde terça-feira passada na Bahia anunciaram neste domingo que manterão a paralisação para reivindicar melhorias salariais, apesar da onda de violência vivida pelo estado, que já registrou 71 homicídios durante o período.
Segundo o último boletim divulgado pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia, só em Salvador, 15 pessoas foram assassinadas neste sábado. As autoridades informaram também que, desde o início dos protestos, foram registrados saques e outros atos de vandalismo em dezenas de estabelecimentos comerciais, além de 41 roubos de carro.
O governador da Bahia, Jacques Wagner, atribuiu muitas dessas desordens aos próprios policiais e disse que não discutirá sobre as reivindicações trabalhistas até que os grevistas encerrem a paralisação.
Wagner recebeu o apoio do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que visitou Salvador neste sábado e advertiu que os líderes do movimento podem ser presos por liderarem um protesto que considerou 'inaceitável'.
No entanto, o presidente da associação de policiais que organiza a medida de força, Marco Prisco, afirmou neste domingo que a paralisação seguirá até que o governo do estado aceite negociar as exigências, que incluem aumento salarial próximo a 30% e melhorias nas condições de trabalho.
'A palavra é negociação', disse Prisco aos jornalistas no prédio da Assembleia Legislativa da Bahia, parcialmente ocupado pelos policiais em greve desde terça-feira.
A Justiça decretou a prisão de Prisco e outros 11 líderes do movimento, considerad ilegal por um tribunal, mas o porta-voz dos grevistas garantiu que não se entregará até que seja aberta uma negociação sobre os salários dos policiais.
Salvador e outras cidades da Bahia seguem com a segurança reforçada por 2,6 mil soldados do Exército, que receberão o reforço de outros 400 homens vindos do Rio de Janeiro.
A greve preocupa as autoridades locais não só pela insegurança nas ruas, mas também pelo possível impacto econômico, já que Salvador espera milhares de turistas para o Carnaval. EFE