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PMDB afasta Geddel e Kátia Abreu das funções partidárias

O ex-ministro está preso e a senadora teria "ferido a ética e a disciplina partidária" com críticas ao partido e ao presidente Michel Temer

Geddel: o ex-ministro está preso desde a semana passada (Ueslei Marcelino/Reuters)
AB

Agência Brasil

Publicado em 13 de setembro de 2017 às 19h08.

O ex-ministro Geddel Vieira Lima pediu, e a Executiva Nacional do PMDB aceitou, o seu afastamento da Primeira Secretaria e das funções do partido pelo prazo de 60 dias.

Geddel está preso desde a semana passada no Presídio da Papuda, após a Polícia Federal (PF) encontrar cerca de R$ 51 milhões em um apartamento emprestado por um amigo.

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A Executiva do PMDB também afastou das funções partidárias a senadora Kátia Abreu (TO), pelo mesmo prazo.

Segundo o presidente da legenda, senador Romero Jucá (RR), o afastamento da senadora é para aguardar a decisão do Conselho de Ética do partido, que analisa o processo contra a senadora por ter ferido a ética e a disciplina partidária com críticas à legenda, ao presidente Michel Temer e por ter votado contra matérias defendidas pelo governo.

Ainda na reunião, o senador Romero Jucá designou o líder do PMDB na Câmara, deputado Baleia Rossi (SP), para buscar um entendimento em torno das divergências no PMDB de Pernambuco com a filiação ao partido do senador Fernando Bezerra.

Essa filiação gerou atritos na legenda e um integrante do PMDB local pediu a dissolução do diretório regional.

Jucá disse esperar que Baleia Rossi consiga fazer o entendimento entre as partes divergentes para evitar a dissolução da direção do partido no estado.

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