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Petrobras decide até 6ª se mantém contrato com EcoGlobal

EcoGlobal está envolvida em investigação da Política Federal sobre lavagem de dinheiro


	CPI da Petrobras no Senado ouve a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster
 (Antonio Cruz/Agência Brasil)

CPI da Petrobras no Senado ouve a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster (Antonio Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2014 às 21h54.

Brasília - A Petrobras deve decidir até o fim desta semana se mantém contrato assinado em 2013 com empresa EcoGlobal envolvida em investigação da Política Federal sobre lavagem de dinheiro, disse a presidente da estatal nesta quarta-feira.

A informação foi dada durante depoimento da executiva, Maria das Graças Foster, em Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista no Congresso Nacional que investiga suspeitas de irregularidades na estatal.

Segundo o relator da CPI, deputado Marco Maia (PT-RS), dados da Polícia Federal apontam que o ex-diretor de abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa teria atuado como lobista da empresa EcoGlobal, que tem contratos com a Petrobras.

Costa, que já havia sido preso, foi preso novamente nesta quarta-feira como resultado da operação de investigação Lava Jato da PF.

“No caso da Ecoglobal, nós tomamos a decisão de avaliar, reavaliar o contrato, porque foi um contrato de mais de 400 milhões que essa empresa conseguiu conosco”, disse a presidente durante longo depoimento à comissão.

“Nós temos, aí, até amanhã, ou sexta-feira, para tomar a decisão com relação à continuidade ou não do contrato dessa Ecoglobal.”

Essa foi a quarta vez que Graça Foster foi ao Congresso para prestar esclarecimentos sobre denúncias que recaem sobre a estatal.

Dentre os pontos que levaram os parlamentares a instalar duas CPIs para investigar a petroleira estão a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, operação suspeita de superfaturamento; denúncia de pagamento de propina a funcionários da Petrobras pela empresa holandesa SBM Offshore; suposto lançamento de plataformas inacabadas ou sem os equipamentos de segurança necessários; e indícios de superfaturamento na construção de refinarias, tendo como foco a de Abreu e Lima.

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