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Petraglia culpa governos por atraso na Arena da Baixada

Presidente do Atlético Paranaense culpou a quebra do acordo feito entre o clube, a Prefeitura de Curitiba e o governo do Paraná pela situação atual das obras

Vista do estádio Arena da Baixada, que está sendo reconstruído para a Copa do Mundo deste ano, em Curitiba (Rodolfo Buhrer/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2014 às 20h42.

Curitiba - O presidente do Atlético Paranaense, Mario Celso Petraglia, culpou nesta quinta-feira, durante entrevista à Rádio CAP, oficial do clube, a quebra do acordo feito entre o clube, a Prefeitura de Curitiba e o governo do Paraná pela situação atual das obras da Arena da Baixada, que recebeu críticas do secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, na última terça, que após visitar o estádio disse que Curitiba corria o risco de ser excluída como cidade-sede da Copa do Mundo caso no dia 18 de fevereiro, em nova visita, as obras não fossem readequadas.

Em suas declarações, Petraglia disse que o compromisso tripartite de pagamento das obras com o poder público originou as dificuldades. "Só faltou uma coisa para que esse estádio não estivesse pronto desde o começo. O compromisso do governo do Estado e Prefeitura. O tripartite não foi cumprido. Não quero culpar A, B ou C, mas a realidade é que, sem caixa, não se dá tranquilidade a fornecedores, não se paga funcionários, não cumpre a programação e isso gera instabilidade, insegurança e uma falta de credibilidade grande", afirmou.

O orçamento atual indica um custo de R$ 265 milhões (originariamente era de R$ 184 milhões) e o governo do Estado e a Prefeitura informaram que não irão colocar mais dinheiro na obra. "Seria infantil, molecagem, chegar onde chegamos e não ter o apoio dos compromissos escritos e formalizados. Eu não vou pagar essa conta sozinho. Claro que cometemos erros, falhas, vamos assumir as partes, cada um em sua proporção", reclamou.

Nesta semana, a Fomento Paraná, autarquia responsável pela liberação dos recursos oficiais disponibilizou R$ 39 milhões para o clube, que deixou a parte que lhe cabe das receitas previstas pela Rede Globo para a Série A até 2018 como garantia de pagamento.

Por conta do atraso, o COL, o governo do Estado e a Prefeitura criaram uma comissão que irá fiscalizar as obras e enviará relatórios diários sobre o andamento das obras. O grupo também sugeriu a contratação de cerca de 500 operários para que o processo fosse agilizado.

O presidente disse que seria muito difícil. "Como o secretário de governo da prefeitura vem dizendo que vão incrementar com mais 500, 600 homens? Gente, é brincadeira. Nós estamos abertos, mas não se brinca. Só se incrementa com caixa. A contratação de mais 600, 700 homens, isso é fantasia. Como se paga no fim do mês se não tiver caixa. Com quê segurança e credibilidade o empreiteiro vai colocar mais funcionários?", reclamou.

O presidente também comentou o veto da Fifa ao jogo-treino que estava previsto para acontecer no dia 24 de março, data de fundação do clube. Desta forma, caso seja mantida a Copa na capital paranaense, o jogo entre Irã e Nigéria, em 16 de junho, marcará a inauguração do estádio. "Na reunião de terça-feira fui chamado atenção porque disse que teríamos um jogo-teste em fevereiro. Mas a Fifa não quer mais o jogo, não quer nenhuma partida de inauguração. Nos foi comunicado isso, que não querem por em risco o gramado. Não teremos nada até a Copa do Mundo", finalizou.

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Curitiba - O presidente do Atlético Paranaense, Mario Celso Petraglia, culpou nesta quinta-feira, durante entrevista à Rádio CAP, oficial do clube, a quebra do acordo feito entre o clube, a Prefeitura de Curitiba e o governo do Paraná pela situação atual das obras da Arena da Baixada, que recebeu críticas do secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, na última terça, que após visitar o estádio disse que Curitiba corria o risco de ser excluída como cidade-sede da Copa do Mundo caso no dia 18 de fevereiro, em nova visita, as obras não fossem readequadas.

Em suas declarações, Petraglia disse que o compromisso tripartite de pagamento das obras com o poder público originou as dificuldades. "Só faltou uma coisa para que esse estádio não estivesse pronto desde o começo. O compromisso do governo do Estado e Prefeitura. O tripartite não foi cumprido. Não quero culpar A, B ou C, mas a realidade é que, sem caixa, não se dá tranquilidade a fornecedores, não se paga funcionários, não cumpre a programação e isso gera instabilidade, insegurança e uma falta de credibilidade grande", afirmou.

O orçamento atual indica um custo de R$ 265 milhões (originariamente era de R$ 184 milhões) e o governo do Estado e a Prefeitura informaram que não irão colocar mais dinheiro na obra. "Seria infantil, molecagem, chegar onde chegamos e não ter o apoio dos compromissos escritos e formalizados. Eu não vou pagar essa conta sozinho. Claro que cometemos erros, falhas, vamos assumir as partes, cada um em sua proporção", reclamou.

Nesta semana, a Fomento Paraná, autarquia responsável pela liberação dos recursos oficiais disponibilizou R$ 39 milhões para o clube, que deixou a parte que lhe cabe das receitas previstas pela Rede Globo para a Série A até 2018 como garantia de pagamento.

Por conta do atraso, o COL, o governo do Estado e a Prefeitura criaram uma comissão que irá fiscalizar as obras e enviará relatórios diários sobre o andamento das obras. O grupo também sugeriu a contratação de cerca de 500 operários para que o processo fosse agilizado.

O presidente disse que seria muito difícil. "Como o secretário de governo da prefeitura vem dizendo que vão incrementar com mais 500, 600 homens? Gente, é brincadeira. Nós estamos abertos, mas não se brinca. Só se incrementa com caixa. A contratação de mais 600, 700 homens, isso é fantasia. Como se paga no fim do mês se não tiver caixa. Com quê segurança e credibilidade o empreiteiro vai colocar mais funcionários?", reclamou.

O presidente também comentou o veto da Fifa ao jogo-treino que estava previsto para acontecer no dia 24 de março, data de fundação do clube. Desta forma, caso seja mantida a Copa na capital paranaense, o jogo entre Irã e Nigéria, em 16 de junho, marcará a inauguração do estádio. "Na reunião de terça-feira fui chamado atenção porque disse que teríamos um jogo-teste em fevereiro. Mas a Fifa não quer mais o jogo, não quer nenhuma partida de inauguração. Nos foi comunicado isso, que não querem por em risco o gramado. Não teremos nada até a Copa do Mundo", finalizou.

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