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Penas dos acusados por chacinas de Osasco somam mais de 600 anos

Os 17 assassinatos ocorreram em um intervalo de aproximadamente duas horas, na noite de 13 de agosto de 2015

Osasco: na ocasião, 17 pessoas morreram e sete ficaram feridas (./Reuters)
AB

Agência Brasil

Publicado em 22 de setembro de 2017 às 19h34.

Os sete jurados que compõem o conselho de sentença decidiram hoje (22) condenar os dois policiais militares e um guarda-civil acusados de participação nas chacinas ocorridas nas cidades de Osasco e Barueri no dia 13 de agosto de 2017.

Na ocasião, 17 pessoas morreram e sete ficaram feridas. Os parentes das vítimas choraram durante a leitura da sentença. Já os dos réus reclamaram muito da decisão.

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O policial Fabrício Emmanuel Eleutério foi condenado a pena de 255 anos, 2 meses e 7 dias. O também policial Thiago Barbosa Henklain Henklain recebeu sentença de 247 anos, 7 meses e 10 dias.

O guarda-civil Sérgio Manhanhã foi condenado a 100 anos e 10 dias. As penas somam mais de 600 anos.

Os policiais Fabrício Emmanuel Eleutério e Thiago Barbosa Henklain eram acusados de terem disparado contra as vítimas e respondiam por todas as mortes e tentativas de assassinato.

Já o guarda-civil Sérgio Manhanhã, segundo a acusação, teria atuado para desviar viaturas dos locais onde os crimes ocorreriam e foi denunciado por 11 mortes.

O júri popular foi realizado no Fórum de Osasco e teve início na segunda-feira (18). Durante todos os dias, a sala onde ocorre o julgamento esteve lotada de jornalistas, policiais e parentes dos réus e das vítimas, além de curiosos e membros do Tribunal de Justiça Militar.

O caso

Os 17 assassinatos ocorreram em um intervalo de aproximadamente duas horas, na noite de 13 de agosto de 2015.

Eleutério e o policial Thiago Barbosa Henklain respondem por todas as mortes, enquanto o guarda civil Sérgio Manhanhã, que teria atuado para desviar viaturas dos locais onde os crimes ocorreriam, foi denunciado por 11 mortes.

Eleutério, Henklain e Maranhão foram julgados por de organização criminosa e homicídio qualificado.

De acordo com a denúncia oferecida pelo Ministério Público, os assassinatos ocorreram para vingar as mortes do policial militar Admilson Pereira de Oliveira, que foi baleado ao reagir a assalto em um posto de gasolina, onde fazia "bico" como segurança, e do guarda-civil de Barueri Jeferson Luiz Rodrigues da Silva, que foi morto após reagir a um assalto.

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