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PEC que determina novas eleições é vista como golpe

Aliados de Michel Temer dizem que qualquer tentativa de redução ou ampliação de um mandato é inconstitucional

Urna eletrônica: Aliados de Temer dizem que convocar novas eleições é uma tentativa de golpe (José Cruz/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 21 de abril de 2016 às 10h28.

São Paulo - A Proposta de Emenda à Constituição 20/2016, que determina a realização de novas eleições gerais em outubro de 2016, foi alvo de críticas do núcleo duro do vice-presidente Michel Temer , que passou o dia de ontem em São Paulo.

Presidente do PMDB e um dos principais operadores políticos de Temer, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) classificou ontem como "golpe" a iniciativa. "O partido vê como uma tentativa de golpe. Qualquer redução ou ampliação de mandato é inconstitucional e fere cláusulas pétreas", afirmou o peemedebista. Jucá passou o dia de ontem em São Paulo reunido com Temer no escritório político do PMDB, em Pinheiros, zona oeste de São Paulo.

A PEC é defendida pela ex-ministra Marina Silva, por um bloco senadores não alinhados com o governo e a oposição e por setores do PT. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Marina lideram as pesquisas de opinião sobre a eleição presidencial de 2018.

Já o PSDB, maior partido de oposição ao governo, rejeita a proposta, apesar de ter entrado com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral para cassar o mandato da chapa Dilma-Temer. Se o pedido for acolhido pelo colegiado ainda em 2016, Temer perderia o mandato e novas eleições seriam convocadas.

A proposta de um novo pleito foi defendida pelo PSDB até o começo deste ano, quando a legenda mudou de estratégia e passou a apoiar o impeachment. Na época, a mudança de discurso fez o partido ser chamado até por tucanos de "errático".

O ideia também foi defendida publicamente, no começo do mês, pelo senador Valdir Raupp (PMDB-RR). Aliado de Temer, ele usou a tribuna do Senado para dizer que a realização de um novo pleito com as eleições municipais de outubro atenderia ao clamor das manifestações populares contra o governo. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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São Paulo - A Proposta de Emenda à Constituição 20/2016, que determina a realização de novas eleições gerais em outubro de 2016, foi alvo de críticas do núcleo duro do vice-presidente Michel Temer , que passou o dia de ontem em São Paulo.

Presidente do PMDB e um dos principais operadores políticos de Temer, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) classificou ontem como "golpe" a iniciativa. "O partido vê como uma tentativa de golpe. Qualquer redução ou ampliação de mandato é inconstitucional e fere cláusulas pétreas", afirmou o peemedebista. Jucá passou o dia de ontem em São Paulo reunido com Temer no escritório político do PMDB, em Pinheiros, zona oeste de São Paulo.

A PEC é defendida pela ex-ministra Marina Silva, por um bloco senadores não alinhados com o governo e a oposição e por setores do PT. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Marina lideram as pesquisas de opinião sobre a eleição presidencial de 2018.

Já o PSDB, maior partido de oposição ao governo, rejeita a proposta, apesar de ter entrado com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral para cassar o mandato da chapa Dilma-Temer. Se o pedido for acolhido pelo colegiado ainda em 2016, Temer perderia o mandato e novas eleições seriam convocadas.

A proposta de um novo pleito foi defendida pelo PSDB até o começo deste ano, quando a legenda mudou de estratégia e passou a apoiar o impeachment. Na época, a mudança de discurso fez o partido ser chamado até por tucanos de "errático".

O ideia também foi defendida publicamente, no começo do mês, pelo senador Valdir Raupp (PMDB-RR). Aliado de Temer, ele usou a tribuna do Senado para dizer que a realização de um novo pleito com as eleições municipais de outubro atenderia ao clamor das manifestações populares contra o governo. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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