Para obter vaga no STF, Fux pediu ajuda a Dirceu
Além de Dirceu, Fux buscou o apoio de Antonio Palocci, do economista Delfim Netto, do líder do MST João Pedro Stédile, e do governador Sergio Cabral (PMDB-RJ)
Da Redação
Publicado em 3 de dezembro de 2012 às 18h07.
São Paulo - O ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux procurou em 2010 o ex-ministro José Dirceu , réu no processo do mensalão, para ter seu nome indicado a uma vaga na Corte pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A indicação saiu em março de 2011, já no governo Dilma Rousseff. A informação, publicada neste domingo (3) pelo jornal Folha de S. Paulo, foi confirmada tanto por Fux quanto por Dirceu.
O ministro do STF alegou que estava em busca da vaga desde 2004 e que, sempre que surgia uma oportunidade, era preterido. "Bati na trave três vezes", justificou. Fux disse que, ao entregar seu currículo a Dirceu, não se lembrava de que ele era réu do processo que veio a julgar quase dois anos depois. O ministro concordou em quase todos os itens com o relator do caso, Joaquim Barbosa, o que incomodou a cúpula do PT.
Além de Dirceu, Fux buscou o apoio do ex-ministro Antonio Palocci, do economista Delfim Netto, do líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) João Pedro Stédile, e do governador Sergio Cabral (PMDB-RJ).
Então líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP) contou que foi procurado pelos deputados Paulo Maluf e João Paulo Cunha, que articulavam apoio a Fux, mas não disse se o assunto mensalão foi abordado nas reuniões.
São Paulo - O ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux procurou em 2010 o ex-ministro José Dirceu , réu no processo do mensalão, para ter seu nome indicado a uma vaga na Corte pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A indicação saiu em março de 2011, já no governo Dilma Rousseff. A informação, publicada neste domingo (3) pelo jornal Folha de S. Paulo, foi confirmada tanto por Fux quanto por Dirceu.
O ministro do STF alegou que estava em busca da vaga desde 2004 e que, sempre que surgia uma oportunidade, era preterido. "Bati na trave três vezes", justificou. Fux disse que, ao entregar seu currículo a Dirceu, não se lembrava de que ele era réu do processo que veio a julgar quase dois anos depois. O ministro concordou em quase todos os itens com o relator do caso, Joaquim Barbosa, o que incomodou a cúpula do PT.
Além de Dirceu, Fux buscou o apoio do ex-ministro Antonio Palocci, do economista Delfim Netto, do líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) João Pedro Stédile, e do governador Sergio Cabral (PMDB-RJ).
Então líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP) contou que foi procurado pelos deputados Paulo Maluf e João Paulo Cunha, que articulavam apoio a Fux, mas não disse se o assunto mensalão foi abordado nas reuniões.