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Para Cunha, lei antiterror poderia ser votada rapidamente

O presidente da Câmara acredita que o Legislativo pode votar rapidamente uma legislação específica de combate ao terrorismo

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha: "não vejo problema de debater e votar qualquer mudança de legislação com celeridade" (Ueslei Marcelino/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de março de 2015 às 11h46.

Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados , Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acredita que o Legislativo pode votar rapidamente uma legislação específica de combate ao terrorismo .

"Não vejo problema de debater e votar qualquer mudança de legislação com celeridade", disse ele ao Estado, por meio do aplicativo WhatsApp.

A falta de instrumentos legais para reprimir a ação de terroristas no Brasil é apontada pela Polícia Federal e pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) como um dos obstáculos à contenção da entrada do Estado Islâmico no País.

Como informa com exclusividade o Estado em sua edição de hoje, os órgãos de inteligência detectaram tentativa de cooptação de jovens no Brasil e relatórios reservados sobre o assunto já chegaram ao Palácio do Planalto. Foram identificados pelo menos dez brasileiros convertidos atuando nas redes sociais. As discussões internas estão sendo conduzidas pela Casa Civil, no âmbito dos preparativos dos Jogos Olímpicos de 2016.

A falta de uma lei específica criminalizando o terrorismo impede, por exemplo, que sejam rastreadas conversas entre internautas e o Estado Islâmico nas redes sociais. O Congresso analisa propostas sobre o tema há 22 anos, mas os projetos não ganham prioridade porque há uma noção que o terrorismo é uma ameaça distante ao País.

Segundo Cunha, a iniciativa de propor uma lei específica cabe ao Executivo. "Mas, ao constatar o fato, é possível que o Parlamento tenha propostas para isso."

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Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados , Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acredita que o Legislativo pode votar rapidamente uma legislação específica de combate ao terrorismo .

"Não vejo problema de debater e votar qualquer mudança de legislação com celeridade", disse ele ao Estado, por meio do aplicativo WhatsApp.

A falta de instrumentos legais para reprimir a ação de terroristas no Brasil é apontada pela Polícia Federal e pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) como um dos obstáculos à contenção da entrada do Estado Islâmico no País.

Como informa com exclusividade o Estado em sua edição de hoje, os órgãos de inteligência detectaram tentativa de cooptação de jovens no Brasil e relatórios reservados sobre o assunto já chegaram ao Palácio do Planalto. Foram identificados pelo menos dez brasileiros convertidos atuando nas redes sociais. As discussões internas estão sendo conduzidas pela Casa Civil, no âmbito dos preparativos dos Jogos Olímpicos de 2016.

A falta de uma lei específica criminalizando o terrorismo impede, por exemplo, que sejam rastreadas conversas entre internautas e o Estado Islâmico nas redes sociais. O Congresso analisa propostas sobre o tema há 22 anos, mas os projetos não ganham prioridade porque há uma noção que o terrorismo é uma ameaça distante ao País.

Segundo Cunha, a iniciativa de propor uma lei específica cabe ao Executivo. "Mas, ao constatar o fato, é possível que o Parlamento tenha propostas para isso."

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