País perde em média R$ 73 mil para cada acidente em estradas
Os recursos perdidos somaram R$ 12,3 bilhões ano passado, quando o país registrou 169.012 acidentes nas estradas federais
Da Redação
Publicado em 23 de setembro de 2015 às 14h40.
Rio de Janeiro - O Brasil perde em média R$ 73 mil (US$ 18,2 mil) por cada acidente de trânsito nas estradas federais, incluindo as perdas dos veículos, as despesas com hospitais e o tempo produtivo desperdiçado, mostrou um estudo divulgado nesta quarta-feira pelo governo.
Os recursos perdidos somaram R$ 12,3 bilhões ano passado, quando o país registrou 169.012 acidentes nas estradas federais, que deixaram 8.227 mortos e 100.575 feridos, segundo o relatório do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada ( Ipea ).
O estudo foi baseado nas estatísticas fornecidas pela Polícia Rodoviária Federal, que só controla os acidentes ocorridos em vias federais, que contam com melhores condições e estão mais bem sinalizadas.
O próprio Ipea calcula que, incluindo os acidentes ocorridos em estradas estaduais, o custo dos acidentes ano passado pôde haver ascendido cerca depode ultrapassar os R$ 40 bilhões.
Além das perdas materiais dos veículos, responsáveis por 35% dos custos deixados por cada acidente, o estudo incluiu os custos com hospitalização e outros relacionados às vítimas, que equivalem a 22% das perdas, mas a maioria é de perda de custo de produtividade (43%).
"O maior valor é o referente à perda de produção das pessoas, ou seja, a renda que uma vítima de acidente deixa de somar enquanto está hospitalizada ou em licença médica ou, em caso de morte, pela expectativa de vida que tinha", explicou o estudo.
Enquanto o custo média de cada acidente é de R$ 72.775 reais, o de um acidente com morte sobe para R$ 646 mil.
A perda média de um acidente sem feridos nem mortos se reduz a R$ 23 mil.
"Os acidentes com morte responderam por 5 % do total ano passado, mas foram responsáveis por 35 % das perdas totais, o que indica a necessidade de intensificar as políticas públicas dirigidas não só a reduzir os acidentes, mas especialmente sua gravidade", afirmou o texto.
Segundo o Ipea, apesar do número de acidentes nas estradas e de mortes ter caído nos últimos quatro anos, as perdas cresceram significativamente em comparação com uma década atrás.
O número de acidentes cresceu 50,3 % desde 2004, quando aconteceram 112.457 acidentes com 6.119 mortos e 66.117 feridos.
Rio de Janeiro - O Brasil perde em média R$ 73 mil (US$ 18,2 mil) por cada acidente de trânsito nas estradas federais, incluindo as perdas dos veículos, as despesas com hospitais e o tempo produtivo desperdiçado, mostrou um estudo divulgado nesta quarta-feira pelo governo.
Os recursos perdidos somaram R$ 12,3 bilhões ano passado, quando o país registrou 169.012 acidentes nas estradas federais, que deixaram 8.227 mortos e 100.575 feridos, segundo o relatório do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada ( Ipea ).
O estudo foi baseado nas estatísticas fornecidas pela Polícia Rodoviária Federal, que só controla os acidentes ocorridos em vias federais, que contam com melhores condições e estão mais bem sinalizadas.
O próprio Ipea calcula que, incluindo os acidentes ocorridos em estradas estaduais, o custo dos acidentes ano passado pôde haver ascendido cerca depode ultrapassar os R$ 40 bilhões.
Além das perdas materiais dos veículos, responsáveis por 35% dos custos deixados por cada acidente, o estudo incluiu os custos com hospitalização e outros relacionados às vítimas, que equivalem a 22% das perdas, mas a maioria é de perda de custo de produtividade (43%).
"O maior valor é o referente à perda de produção das pessoas, ou seja, a renda que uma vítima de acidente deixa de somar enquanto está hospitalizada ou em licença médica ou, em caso de morte, pela expectativa de vida que tinha", explicou o estudo.
Enquanto o custo média de cada acidente é de R$ 72.775 reais, o de um acidente com morte sobe para R$ 646 mil.
A perda média de um acidente sem feridos nem mortos se reduz a R$ 23 mil.
"Os acidentes com morte responderam por 5 % do total ano passado, mas foram responsáveis por 35 % das perdas totais, o que indica a necessidade de intensificar as políticas públicas dirigidas não só a reduzir os acidentes, mas especialmente sua gravidade", afirmou o texto.
Segundo o Ipea, apesar do número de acidentes nas estradas e de mortes ter caído nos últimos quatro anos, as perdas cresceram significativamente em comparação com uma década atrás.
O número de acidentes cresceu 50,3 % desde 2004, quando aconteceram 112.457 acidentes com 6.119 mortos e 66.117 feridos.