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Operário que caiu no Itaquerão está em estado delicado

Fabio Hamilton da Cruz sofreu uma queda enquanto trabalhava na instalação temporária do estádio

Estádio Itaquerão: operário não deu entrada na internação, o que sugere que ele tenha sido levado diretamente para o centro cirúrgico ou UTI (Miguel Schincariol/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de março de 2014 às 16h02.

São Paulo - Empresa responsável por montar as arquibancadas provisórias do Itaquerão , a Fast Engenharia anunciou na tarde deste sábado que Fabio Hamilton da Cruz, o operário que sofreu uma queda enquanto trabalhava na instalação temporária nesta manhã, apresenta "estado delicado de saúde". Ele está internado no Hospital Santa Marcelina, zona leste de São Paulo, próximo ao estádio.

De acordo com funcionários do hospital, o operário não deu entrada na internação, o que sugere que ele tenha sido levado diretamente para o centro cirúrgico ou Unidade de Tratamento Intensivo. Ele recebeu os primeiros socorros no local e foi encaminhado ao hospital pela ambulância particular que fica no estádio, cuja obra é assinada pela Odebrecht.

Segundo alguns operários, Fabio Hamilton sofreu a queda quando tentava içar o gancho do mosquetão do cinto se segurança. Ele teria atirado o gancho, que não prendeu, e acabou se desequilibrando com o movimento do corpo. Como não estava preso, caiu. De acordo com a Fast Engenharia, ele trabalhava na montagem dos pisos das arquibancadas do setor sul do estádio que receberá o jogo de abertura da Copa do Mundo.

Em nota, a empresa corrigiu informação divulgada pelo Corpo de Bombeiros de que o operário teria sofrido uma queda da altura de 15 metros. Segundo a Fast, o operário estava a oito metros do chão quando sofreu a queda. Apesar do incidente, as obras no Itaquerão não foram paralisadas neste sábado.

Fabio Hamilton prestava serviço à WDS Engenharia, contratada pela Fast Engenharia, que, por sua vez, tem contrato com a Ambev. A cervejaria está bancando o custo de R$ 38 milhões para colocar as arquibancadas provisórias, exigência da Fifa para que o estádio tenha condições de receber a abertura da Copa.

A AmBev, que assumiu os custos em parceria com o Governo do Estado de São Paulo, contratou a Fast Engenharia para instalar 17,6 mil cadeiras nos setores Sul e Norte (8.800 em cada lado), 1,2 mil no Leste e outros mil no Oeste. "A Fast, contratante da empresa WDS, renova seu desejo de que ele [operário] se recupere o mais rápido possível e está prestando todo o auxílio ao operário, a sua família e às autoridades".

O acidente é o segundo registrado no Itaquerão, que receberá o duelo entre Brasil e Croácia, no dia 12 de junho, além de mais cinco jogos. Em novembro do ano passado, dois operários morreram após o desabamento de um guindaste durante a instalação de parte da cobertura do estádio. O acidente atrasou as obras, que agora só devem ser finalizadas entre o fim de abril e o início de maio.

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De acordo com funcionários do hospital, o operário não deu entrada na internação, o que sugere que ele tenha sido levado diretamente para o centro cirúrgico ou Unidade de Tratamento Intensivo. Ele recebeu os primeiros socorros no local e foi encaminhado ao hospital pela ambulância particular que fica no estádio, cuja obra é assinada pela Odebrecht.

Segundo alguns operários, Fabio Hamilton sofreu a queda quando tentava içar o gancho do mosquetão do cinto se segurança. Ele teria atirado o gancho, que não prendeu, e acabou se desequilibrando com o movimento do corpo. Como não estava preso, caiu. De acordo com a Fast Engenharia, ele trabalhava na montagem dos pisos das arquibancadas do setor sul do estádio que receberá o jogo de abertura da Copa do Mundo.

Em nota, a empresa corrigiu informação divulgada pelo Corpo de Bombeiros de que o operário teria sofrido uma queda da altura de 15 metros. Segundo a Fast, o operário estava a oito metros do chão quando sofreu a queda. Apesar do incidente, as obras no Itaquerão não foram paralisadas neste sábado.

Fabio Hamilton prestava serviço à WDS Engenharia, contratada pela Fast Engenharia, que, por sua vez, tem contrato com a Ambev. A cervejaria está bancando o custo de R$ 38 milhões para colocar as arquibancadas provisórias, exigência da Fifa para que o estádio tenha condições de receber a abertura da Copa.

A AmBev, que assumiu os custos em parceria com o Governo do Estado de São Paulo, contratou a Fast Engenharia para instalar 17,6 mil cadeiras nos setores Sul e Norte (8.800 em cada lado), 1,2 mil no Leste e outros mil no Oeste. "A Fast, contratante da empresa WDS, renova seu desejo de que ele [operário] se recupere o mais rápido possível e está prestando todo o auxílio ao operário, a sua família e às autoridades".

O acidente é o segundo registrado no Itaquerão, que receberá o duelo entre Brasil e Croácia, no dia 12 de junho, além de mais cinco jogos. Em novembro do ano passado, dois operários morreram após o desabamento de um guindaste durante a instalação de parte da cobertura do estádio. O acidente atrasou as obras, que agora só devem ser finalizadas entre o fim de abril e o início de maio.

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