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Ocupação do MPL na Câmara de Salvador chega ao fim

Assim que os ativistas deixaram o prédio, outros integrantes do MPL passaram a atirar ovos contra a sede da prefeitura, localizada no outro lado da rua

Câmara em Salvador: os últimos dois manifestantes que dormiam no histórico prédio do centro da capital da Bahia deixaram o edifício nesta quarta-feira, 21 (Reprodução/Google Street View)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de agosto de 2013 às 17h14.

Salvador - Durou 31 dias a ocupação feita por integrantes do Movimento Passe Livre (MPL) na Câmara de Salvador .

Os últimos dois manifestantes que dormiam no histórico prédio do centro da capital da Bahia - dos 22 que iniciaram a ocupação - deixaram o edifício nesta quarta-feira, 21.

Assim que os ativistas deixaram o prédio, outros integrantes do MPL passaram a atirar ovos contra a sede da prefeitura, localizada no outro lado da rua.

A ação, que não foi coibida ou revidada por policiais nem pela segurança da administração municipal, foi justificada como "uma forma de protestar" contra o que chamaram de "intransigência" do prefeito Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM), o ACM Neto, que não recebeu os manifestantes durante a ocupação.

Duas das principais condições dos manifestantes para desocupar a Câmara, a realização de uma audiência com ACM Neto e a redução da tarifa do transporte público na capital baiana, de 2,80 para 2,50 reais, não foram atendidas pela gestão municipal.

Por outro lado, o MPL afirmou, em nota, que o saldo da ocupação "foi positivo", uma vez que resultou no atendimento de algumas reivindicações - como o início da adoção do bilhete único na capital, no período de duas horas.

O movimento anunciou também que o acampamento formado do lado de fora do prédio, no qual 30 integrantes têm passado as noites, será mantido e que o grupo intensificará a agenda de manifestações na cidade.

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Os últimos dois manifestantes que dormiam no histórico prédio do centro da capital da Bahia - dos 22 que iniciaram a ocupação - deixaram o edifício nesta quarta-feira, 21.

Assim que os ativistas deixaram o prédio, outros integrantes do MPL passaram a atirar ovos contra a sede da prefeitura, localizada no outro lado da rua.

A ação, que não foi coibida ou revidada por policiais nem pela segurança da administração municipal, foi justificada como "uma forma de protestar" contra o que chamaram de "intransigência" do prefeito Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM), o ACM Neto, que não recebeu os manifestantes durante a ocupação.

Duas das principais condições dos manifestantes para desocupar a Câmara, a realização de uma audiência com ACM Neto e a redução da tarifa do transporte público na capital baiana, de 2,80 para 2,50 reais, não foram atendidas pela gestão municipal.

Por outro lado, o MPL afirmou, em nota, que o saldo da ocupação "foi positivo", uma vez que resultou no atendimento de algumas reivindicações - como o início da adoção do bilhete único na capital, no período de duas horas.

O movimento anunciou também que o acampamento formado do lado de fora do prédio, no qual 30 integrantes têm passado as noites, será mantido e que o grupo intensificará a agenda de manifestações na cidade.

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