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SP divulga trajeto a ser seguido pelo MPL nesta terça-feira

Na segunda-feira, 25, o MPL lançou nota no Facebook, em que explica por que se recusará a informar o percurso a ser seguido pelas manifestações


	Aumento da passagem: a Secretaria disse ainda, em nota, que lamenta que o MPL tenha se negado a "comunicar previamente as autoridades sobre o trajeto e o destino da manifestação"
 (Rovena Rosa / Agência Brasil)

Aumento da passagem: a Secretaria disse ainda, em nota, que lamenta que o MPL tenha se negado a "comunicar previamente as autoridades sobre o trajeto e o destino da manifestação" (Rovena Rosa / Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 26 de janeiro de 2016 às 16h07.

São Paulo - A Secretaria da Segurança Pública (SSP) divulgou na tarde desta terça-feira, 26, o trajeto que deve ser seguido pelo Movimento Passe Livre (MPL) no protesto marcado para as 17 horas na capital paulista.

Na segunda-feira, 25, o MPL lançou nota no Facebook, em que explica por que se recusará a informar o percurso a ser seguido pelas manifestações.

Segundo a SSP, "o poder público se organizou para a seguinte sequência: Estação da Luz, Rua Cásper Líbero, Avenida Ipiranga, Avenida São Luiz, Viaduto Maria Paula e Avenida Brigadeiro Luís Antônio, até à Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo)".

A Secretaria disse ainda, em nota, que lamenta que o MPL tenha se negado a "comunicar previamente as autoridades sobre o trajeto e o destino da manifestação".

Segundo o governo, a comunicação prévia é "fundamental para que o trânsito seja reorganizado, bem como o traçado das linhas de ônibus". "Também é importante para a limpeza prévia do trajeto."

No último ato do Movimento Passe Livre em São Paulo, houve impasse sobre o destino da manifestação.

Os ativistas pretendiam ir até a Alesp, mas foram contidos pela Polícia Militar, que alegou que o trajeto não seria possível por causa de manifestações anteriores nas vias que o movimento queria ocupar.

A PM reagiu, na Praça da República, com bombas de gás, spray de pimenta e balas de borracha. Pelo menos nove pessoas ficaram feridas.

Após o tumulto, o MPL publicou no Facebook um texto em que defende o direito de o movimento decidir o trajeto.

"A Secretaria de Segurança Pública não está autorizada pela Constituição Federal a determinar quando e onde a população pode se manifestar. Por isso, manteremos o nosso diálogo aberto com os manifestantes, conversando sobre o trajeto do ato em nossa concentração", disse o MPL.

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