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No Ceará, Dilma afirma que SP também enfrenta seca

Segundo a presidente, o Projeto de Integração do Rio São Francisco, no Ceará, mostra que houve planejamento do Nordeste para conviver com a seca

Dilma: antes ninguém falava em investir em obra que iria mudar situação no Nordeste, disse (Roberto Stuckert Filho/PR)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2014 às 15h37.

São Paulo - A presidente Dilma Rousseff voltou a aproveitar um evento oficial para fazer críticas ao governo do PSDB em São Paulo.

Sem citar o nome do governador Geraldo Alckmin, Dilma afirmou que atualmente no Sudeste, "especialmente em São Paulo, enfrentamos seca de todas as proporções".

"Em São Paulo, não temos obra como a barragem do Jati para minimizar a seca", afirmou, durante saudação aos trabalhadores do Projeto de Integração do Rio São Francisco, em Jati, no Ceará.

Segundo a presidente, o projeto de integração mostra que houve planejamento do Nordeste para conviver com a seca.

"Vocês estão fazendo uma obra que mostra que houve aqui planejamento, que houve previsão, que houve esforço da sociedade, aqui todo mundo está consciente que a água é fundamental. Ninguém aqui vai ser surpreendido pela seca", disse.

"Lá (em São Paulo) não tem uma obra dessa proporção para garantir a segurança hídrica", reforçou.

Dilma afirmou ainda que no passado ninguém falava em investir em uma obra que iria mudar a situação no Nordeste.

"Antes as pessoas que passavam por aqui, por essa região eram retirantes que iam para o Sudeste e Sul em busca de melhores oportunidades", disse.

Segundo a presidente, com o projeto de integração, além da água para a região, a obra "traz os nordestinos que saíram daqui de volta para suas terras".

Segundo o governo, o projeto representará a garantia de água para mais de 12 milhões de pessoas.

A presidente destacou a importância dos programas assistencialistas do governo, como o Bolsa-Estiagem e o Seguro garantia Safra, para minimizar o impacto da seca na região.

"Mexemos lá na raiz garantindo que as pessoas enfrentassem a seca", disse, ressaltando que o projeto prevê uma segurança hídrica até 2046.

Como costuma fazer em eventos públicos, Dilma voltou a exaltar a ascensão de 42 milhões de pessoas à classe média e a retirada de 36 milhões de pessoas da pobreza extrema. "Hoje não temos arrocho salarial; salário mínimo é sempre corrigido e valorizado", citou, como mais um ganho do governo.

Dilma fez um breve discurso após visitar a barragem do reservatório de Jati. Ela estava acompanhada do governador do Ceará, Cid Gomes (Pros), e de outras autoridades.

Mais cedo, Dilma visitou Túnel Cuncas II, em São José de Piranhas (PB). Ainda hoje, a presidente visita as obras da Estação de Bombeamento EBI-1, em Cabrobó (PE).

A previsão é que Dilma retorne no fim do dia para Brasília, onde deve participar da cerimônia de posse do ministro Dias Toffoli no cargo de presidente do Tribunal Superior Eleitoral, às 19h.

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São Paulo - A presidente Dilma Rousseff voltou a aproveitar um evento oficial para fazer críticas ao governo do PSDB em São Paulo.

Sem citar o nome do governador Geraldo Alckmin, Dilma afirmou que atualmente no Sudeste, "especialmente em São Paulo, enfrentamos seca de todas as proporções".

"Em São Paulo, não temos obra como a barragem do Jati para minimizar a seca", afirmou, durante saudação aos trabalhadores do Projeto de Integração do Rio São Francisco, em Jati, no Ceará.

Segundo a presidente, o projeto de integração mostra que houve planejamento do Nordeste para conviver com a seca.

"Vocês estão fazendo uma obra que mostra que houve aqui planejamento, que houve previsão, que houve esforço da sociedade, aqui todo mundo está consciente que a água é fundamental. Ninguém aqui vai ser surpreendido pela seca", disse.

"Lá (em São Paulo) não tem uma obra dessa proporção para garantir a segurança hídrica", reforçou.

Dilma afirmou ainda que no passado ninguém falava em investir em uma obra que iria mudar a situação no Nordeste.

"Antes as pessoas que passavam por aqui, por essa região eram retirantes que iam para o Sudeste e Sul em busca de melhores oportunidades", disse.

Segundo a presidente, com o projeto de integração, além da água para a região, a obra "traz os nordestinos que saíram daqui de volta para suas terras".

Segundo o governo, o projeto representará a garantia de água para mais de 12 milhões de pessoas.

A presidente destacou a importância dos programas assistencialistas do governo, como o Bolsa-Estiagem e o Seguro garantia Safra, para minimizar o impacto da seca na região.

"Mexemos lá na raiz garantindo que as pessoas enfrentassem a seca", disse, ressaltando que o projeto prevê uma segurança hídrica até 2046.

Como costuma fazer em eventos públicos, Dilma voltou a exaltar a ascensão de 42 milhões de pessoas à classe média e a retirada de 36 milhões de pessoas da pobreza extrema. "Hoje não temos arrocho salarial; salário mínimo é sempre corrigido e valorizado", citou, como mais um ganho do governo.

Dilma fez um breve discurso após visitar a barragem do reservatório de Jati. Ela estava acompanhada do governador do Ceará, Cid Gomes (Pros), e de outras autoridades.

Mais cedo, Dilma visitou Túnel Cuncas II, em São José de Piranhas (PB). Ainda hoje, a presidente visita as obras da Estação de Bombeamento EBI-1, em Cabrobó (PE).

A previsão é que Dilma retorne no fim do dia para Brasília, onde deve participar da cerimônia de posse do ministro Dias Toffoli no cargo de presidente do Tribunal Superior Eleitoral, às 19h.

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