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"Não há pessoa fora de investigação", diz Janot a jornal

"Nosso trabalho é republicano. Não há pessoa fora de investigação", disse Janot a repórteres brasileiros

Procurador-geral Rodrigo Janot: "nosso trabalho é republicano" (Lula Marques/ Fotos Públicas)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de março de 2016 às 07h25.

Reuters) - O procurador-geral da República, Rodrigo Janot , disse nesta quinta-feira que ninguém é imune a investigações, ao ser questionado sobre a possibilidade de pedir a abertura de inquérito contra a presidente Dilma Rousseff por suspeitas de tentar obstruir as investigações da operação Lava Jato, segundo reportagem no site do jornal O Estado de S. Paulo.

"Nosso trabalho é republicano. Não há pessoa fora de investigação", disse Janot a repórteres brasileiros em Berna, na Suíça, segundo o Estadão, insistindo que não poderia antecipar o que vai fazer.

Em conversa telefônica na quarta-feira com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, interceptada pela Polícia Federal, Dilma disse que estava enviando um emissário para lhe entregar o termo de posse no comando da Casa Civil da Presidência para Lula usar "em caso de necessidade".

O diálogo levou à interpretação de que Dilma estaria entregando o documento a Lula para que ele se protegesse de uma eventual ação da operação Lava Jato, já que a chegada dele à Esplanada do Ministério o tira do alcance da primeira instância em Curitiba e lhe dá foro privilegiado junto ao Supremo Tribunal Federal (STF). O Palácio do Planalto negou essa interpretação em duas notas oficiais.

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"Nosso trabalho é republicano. Não há pessoa fora de investigação", disse Janot a repórteres brasileiros em Berna, na Suíça, segundo o Estadão, insistindo que não poderia antecipar o que vai fazer.

Em conversa telefônica na quarta-feira com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, interceptada pela Polícia Federal, Dilma disse que estava enviando um emissário para lhe entregar o termo de posse no comando da Casa Civil da Presidência para Lula usar "em caso de necessidade".

O diálogo levou à interpretação de que Dilma estaria entregando o documento a Lula para que ele se protegesse de uma eventual ação da operação Lava Jato, já que a chegada dele à Esplanada do Ministério o tira do alcance da primeira instância em Curitiba e lhe dá foro privilegiado junto ao Supremo Tribunal Federal (STF). O Palácio do Planalto negou essa interpretação em duas notas oficiais.

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