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Não há consenso sobre racionamento em SP, diz secretário

Adoção de medidas restritivas para o uso da água do Sistema Cantareira foi defendida pelo presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu

Sistema de captação de água do sistema de abastecimento Cantareira na represa de Jaguari, em Joanópolis (Paulo Whitaker/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2014 às 19h08.

Sorocaba - O novo secretário estadual de Recursos Hídricos, Marco Antonio Mroz, disse nesta sexta-feira, 04, que não há consenso no governo estadual sobre a necessidade de adotar o racionamento de água em São Paulo. "Essa questão não está cristalizada no governo. Não há um consenso sobre isso", afirmou. A adoção de medidas restritivas para o uso da água do Sistema Cantareira foi defendida pelo presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu. Nesta sexta-feira, 04, o volume de água armazenado no sistema caiu para 13,2%, o mais baixo até agora.

Mroz, que assumiu a secretaria, em substituição ao secretário Edson Giriboni, candidato nas eleições de outubro, disse acreditar que a água disponível é suficiente para levar o abastecimento até setembro. "Se chover um pouco, vamos chegar até outubro, quando começa um novo ciclo hidrológico." Na sua avaliação, a situação dos mananciais que abastecem a Grande São Paulo ainda está melhor que a do sistema de geração de energia de Furnas, no sul de Minas.

Segundo ele, as medidas técnicas possíveis já foram tomadas para o máximo aproveitamento da água. "Estamos usando o Sistema Guarapiranga, que tem bastante água, e preparando para usar o volume morto (água que fica abaixo do atual sistema de captação) quando for necessário."

O secretário disse que o foco do governo é aumentar a disponibilidade de água para abastecer a região metropolitana. "Queremos discutir o compartilhamento da água que está disponível", disse, citando o plano do governo de captar água na bacia do Rio Paraíba do Sul para abastecer a Grande São Paulo e que enfrenta resistência do governo do Rio de Janeiro. "Já estamos fazendo isso no Vale do Ribeira, com o Sistema São Lourenço." O governo autorizou as obras de uma adutora que transportará água do Rio Juquiá, no Vale do Ribeira, para uma estação de tratamento em Cotia. A previsão é iniciar a captação em 2018.

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Sorocaba - O novo secretário estadual de Recursos Hídricos, Marco Antonio Mroz, disse nesta sexta-feira, 04, que não há consenso no governo estadual sobre a necessidade de adotar o racionamento de água em São Paulo. "Essa questão não está cristalizada no governo. Não há um consenso sobre isso", afirmou. A adoção de medidas restritivas para o uso da água do Sistema Cantareira foi defendida pelo presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu. Nesta sexta-feira, 04, o volume de água armazenado no sistema caiu para 13,2%, o mais baixo até agora.

Mroz, que assumiu a secretaria, em substituição ao secretário Edson Giriboni, candidato nas eleições de outubro, disse acreditar que a água disponível é suficiente para levar o abastecimento até setembro. "Se chover um pouco, vamos chegar até outubro, quando começa um novo ciclo hidrológico." Na sua avaliação, a situação dos mananciais que abastecem a Grande São Paulo ainda está melhor que a do sistema de geração de energia de Furnas, no sul de Minas.

Segundo ele, as medidas técnicas possíveis já foram tomadas para o máximo aproveitamento da água. "Estamos usando o Sistema Guarapiranga, que tem bastante água, e preparando para usar o volume morto (água que fica abaixo do atual sistema de captação) quando for necessário."

O secretário disse que o foco do governo é aumentar a disponibilidade de água para abastecer a região metropolitana. "Queremos discutir o compartilhamento da água que está disponível", disse, citando o plano do governo de captar água na bacia do Rio Paraíba do Sul para abastecer a Grande São Paulo e que enfrenta resistência do governo do Rio de Janeiro. "Já estamos fazendo isso no Vale do Ribeira, com o Sistema São Lourenço." O governo autorizou as obras de uma adutora que transportará água do Rio Juquiá, no Vale do Ribeira, para uma estação de tratamento em Cotia. A previsão é iniciar a captação em 2018.

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