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Motoristas de ônibus paulistas fazem greve contra Previdência

Sorocaba, Santo André e Guarulhos foram as principais regiões da paralisação

Greves: durante a suspensão temporária, os funcionários vão realizar assembleias nas garagens das empresas (Sind Rodoviários Sorocaba Região/Divulgação)

Greves: durante a suspensão temporária, os funcionários vão realizar assembleias nas garagens das empresas (Sind Rodoviários Sorocaba Região/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de fevereiro de 2018 às 09h17.

Última atualização em 19 de fevereiro de 2018 às 09h56.

São Paulo - Os motoristas de ônibus de Sorocaba e região paralisaram as atividades na manhã desta segunda-feira, 19, em protesto contra a reforma da Previdência.

O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Sorocaba e Região tinham planejado uma paralisação para o dia inteiro. Porém, após a retirada da PEC da pauta na Câmara - devido ao decreto de intervenção militar no Rio de Janeiro -, a greve foi suspensa e a categoria decidiu manter um protesto somente no início da manhã.

Durante a suspensão temporária, os funcionários vão realizar assembleias nas garagens das empresas. O protesto abrange empresas de todos os setores do transporte (urbano, intermunicipal, rodoviário, de fretamento e de cargas) nos 42 municípios que compreendem a base de representação do sindicato, ou seja, de Araçariguama até Itararé, passando pelos municípios das regiões de Sorocaba, São Roque, Itapetininga e Itapeva.

Paralisações de motoristas também ocorrem em Santo André, no ABC paulista, e em Guarulhos, na Grande São Paulo, que tem a segunda maior população do Estado. Nos dois municípios foram paralisadas as linhas municipais e intermunicipais. Por volta das 7h30, parte das linhas começou a sair dos terminais, que estavam lotados de passageiros.

Greve

Mesmo com a reforma da Previdência fora da pauta, o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC decidiu mater a greve contra a PEC nesta segunda-feira. Segundo os metalúrgicos, o "risco da reforma persiste" e a mobilização se mantém, principalmente após o presidente Michel Temer afirmar que quando a reforma da Previdência estiver pronta para ser votada no Congresso, ele pretende cessar a intervenção no Rio.

Os bancários também aderiram à paralisação. Segundo o sindicato, 885 dos bancários votaram pela participação na greve em assembleias realizadas nos dias 8, 9, 14 e 15 deste mês nas agências e centros administrativos dos bancos nas sete regionais do sindicato em São Paulo e Osasco.

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