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Moradores tentam barrar abertura do Ibirapuera 24 horas

Moradores retendem entrar com representações no MPE para tentar barrar uma decisão de abrir a área verde 24 horas nos finais de semana

Parque do Ibirapuera: gestão Haddad quer deixar o parque 24 horas aberto durante os finais de semana (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2013 às 18h35.

São Paulo - Moradores do entorno do Parque do Ibirapuera, na zona sul da capital paulista, pretendem entrar com representações no Ministério Público Estadual (MPE) para tentar barrar uma decisão da gestão do prefeito Fernando Haddad (PT), de abrir a área verde 24 horas nos finais de semana. A ação será colocada em prática a partir do dia 21, com a Virada Esportiva.

O próprio conselho gestor do parque, que conta com membros da sociedade civil, além de uma parcela de representantes indicados pelo governo municipal, afirmou que protocolará ainda nesta segunda-feira, 02, uma representação na Promotoria de Habitação e Urbanismo contra a medida.

O entorno do Parque do Ibirapuera é composto por bairros ricos, como o Jardim Lusitânia, a Vila Nova Conceição e a Vila Mariana. Atualmente, o parque já é visitado por cerca de 300 mil pessoas de todas as regiões da cidade aos finais de semana. A área verde abre, hoje em dia, das 5h à meia-noite.

Um dos membros do conselho, Otávio Villares de Freitas, que também preside a Associação de Moradores e Amigos do Jardim Lusitânia, que fica ao lado do Ibirapuera, afirma que a decisão de Haddad é "populista". "Já estou articulando com outras associações de bairro e inclusive o Movimento Defenda São Paulo. Tem uma coisa que a gente não admite, em absoluto, que é autoritarismo."

Para Freitas, há outras prioridades para o parque, como a questão de o Autorama ficar aberto após a meia-noite. "Lá tem tráfico de drogas e prostituição infantil. É um absurdo aquilo, fora a barulheira de madrugada. Outra coisa é que o mercado de ambulantes não é regularizado no Ibirapuera."

De acordo com ele, o conselho gestor do parque, que tem 18 integrantes, é deliberativo. Mas o entendimento de alguns funcionários da Prefeitura é de que ele é só consultivo. Freitas sustenta, no entanto, que o conselho tem as duas funções. "O doutor Fernando Haddad vai cair do cavalo se ele entrar nessa briga."

A ideia da Prefeitura é que a segurança do parque seja feita por policiais militares da Operação Delegada ou por agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM). Até 2016, a gestão Haddad espera ter 32 equipamentos, entre parques e clubes, abertos ininterruptamente aos sábados e domingos.

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O próprio conselho gestor do parque, que conta com membros da sociedade civil, além de uma parcela de representantes indicados pelo governo municipal, afirmou que protocolará ainda nesta segunda-feira, 02, uma representação na Promotoria de Habitação e Urbanismo contra a medida.

O entorno do Parque do Ibirapuera é composto por bairros ricos, como o Jardim Lusitânia, a Vila Nova Conceição e a Vila Mariana. Atualmente, o parque já é visitado por cerca de 300 mil pessoas de todas as regiões da cidade aos finais de semana. A área verde abre, hoje em dia, das 5h à meia-noite.

Um dos membros do conselho, Otávio Villares de Freitas, que também preside a Associação de Moradores e Amigos do Jardim Lusitânia, que fica ao lado do Ibirapuera, afirma que a decisão de Haddad é "populista". "Já estou articulando com outras associações de bairro e inclusive o Movimento Defenda São Paulo. Tem uma coisa que a gente não admite, em absoluto, que é autoritarismo."

Para Freitas, há outras prioridades para o parque, como a questão de o Autorama ficar aberto após a meia-noite. "Lá tem tráfico de drogas e prostituição infantil. É um absurdo aquilo, fora a barulheira de madrugada. Outra coisa é que o mercado de ambulantes não é regularizado no Ibirapuera."

De acordo com ele, o conselho gestor do parque, que tem 18 integrantes, é deliberativo. Mas o entendimento de alguns funcionários da Prefeitura é de que ele é só consultivo. Freitas sustenta, no entanto, que o conselho tem as duas funções. "O doutor Fernando Haddad vai cair do cavalo se ele entrar nessa briga."

A ideia da Prefeitura é que a segurança do parque seja feita por policiais militares da Operação Delegada ou por agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM). Até 2016, a gestão Haddad espera ter 32 equipamentos, entre parques e clubes, abertos ininterruptamente aos sábados e domingos.

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