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Ministério da Justiça lança campanha de combate ao crack

Programa prevê ações integradas de combate ao tráfico e de apoio aos usuários e suas famílias


	Usuário de crack: foco da campanha do ministério é mostrar que o uso da droga deve ser combatido por toda a sociedade
 (Marcelo Camargo/ABr)

Usuário de crack: foco da campanha do ministério é mostrar que o uso da droga deve ser combatido por toda a sociedade (Marcelo Camargo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2013 às 11h03.

Brasília – Cerca de 370 mil moradores das principais capitais brasileiras usaram crack, pasta base, merla e óxi regularmente durante o período de 2012.

Os dados são de pesquisa encomendada pelo Ministério da Justiça e revelam que 14% dos usuários, ou seja, mais de 50 mil pessoas, são crianças e adolescentes.

A maioria é formada por homens solteiros, negros, pardos e indígenas com baixa escolaridade.

Os resultados da pesquisa, apresentada em setembro deste ano, serviu de subsídio para o governo federal fazer os primeiros ajustes no Programa Crack, É Possível Vencer.

O programa prevê ações integradas de combate ao tráfico e de apoio aos usuários e suas famílias.

Nesse contexto, o Ministério da Justiça lança campanha publicitária que começa a ser exibida hoje (28), na TV aberta, mídia impressa e na internet.

O foco da campanha é mostrar que o uso da droga deve ser combatido por toda a sociedade já que, segundo o estudo, 79% dos usuários de droga desejam se tratar mas têm dificuldade em encontrar ou ser atendidos em postos, centros de saúde e clínicas de recuperação.

A campanha será veiculada por dois meses e, de acordo com o ministério, teve custo de R$ 15 milhões.

A população pode acompanhar o andamento das ações do programa em seus estados e municípios pelo site do observatório Crack, É Possível Vencer.

Na página da internet é possível pesquisar serviços das redes de saúde e assistência social voltados para o atendimento do usuário de drogas, além dos resultados do programa na área de segurança pública e prevenção.

A Agência Brasil tentou acessar a página esta manhã, mas ela estava indisponível.

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