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Metrô gasta R$ 858 milhões para conclusão da Linha 4-Amarela

A nova previsão é de que as obras, prometidas para 2014, sejam concluídas em 2019 e sejam 55% mais caras do que o previsto

Obra do metrô em São Paulo: a nova previsão é de que estações, prometidas para 2014, sejam concluídas em 2019 e sejam 55% mais caras do que o previsto (André Lessa/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de julho de 2016 às 19h02.

São Paulo - Um ano após a paralisação das obras , o Metrô de São Paulo assinou o contrato para retomar e concluir a extensão da Linha 4-Amarela até Vila Sônia, zona oeste da capital, no valor de R$ 858,7 milhões.

A nova previsão é de que as obras, prometidas para 2014, sejam concluídas em 2019 ao custo total de quase R$ 1,1 bilhão, cerca de 55% mais caro do que o previsto.

O contrato foi assinado na terça-feira, 12, com consórcio TC-Linha, formado pelas empresas Tiisa S/A e Comsa S/A, com prazo de 47 meses. O negócio prevê a continuidade e conclusão das obras civis das estações Higienópolis-Mackenzie, em 1 ano, Oscar Freire, em 15 meses, São Paulo-Morumbi, em 1 ano e meio, e Vila Sônia, em 3 anos, além do terminal de ônibus e pátio da Vila Sônia.

Até julho de 2015, quando os dois contratos com a empresa Isolux Corsán foram rescindidos pelo Metrô por atrasos na execução, o custo total seria de R$ 706,9 milhões. Durante a vigência do negócio, o Metrô pagou à empresa R$ 236,9 milhões, 33,7% do total.

Das cinco estações previstas, só a Fradique Coutinho foi entregue e entrou em operação em novembro de 2014.

As demais estações ficaram incompletas. A Higienópolis/Mackenzie, por exemplo, foi paralisada com 60% das obras prontas, e a Oscar Freire, com 40%, segundo a estatal.

Agora, porém, para concluir as obras remanescentes, o Metrô vai pagar R$ 858,7 milhões a mais. Uma proposta menor, de R$ 849,9 milhões, do consórcio Construcap/DP Barros, foi desclassificada.

O Metrô alega que o contrato recém-assinado "contempla um novo escopo" com "acréscimo de serviços" e considera "a nova demanda de usuários."

Segundo a estatal, "não faz sentido comparar uma nova licitação com um contrato assinado há 5 anos com uma empresa que ofertou 40% de desconto para executar os serviços".

Quando a segunda fase for concluída, a Linha 4-Amarela terá 14,3 quilômetros e 11 estações, ligando a estação da Luz, no centro da capital, à Vila Sônia.

A demanda diária prevista é de 981 mil passageiros. Atualmente, ela opera com 8,9 km e 7 estações, e recebe 700 mil pessoas por dia.

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São Paulo - Um ano após a paralisação das obras , o Metrô de São Paulo assinou o contrato para retomar e concluir a extensão da Linha 4-Amarela até Vila Sônia, zona oeste da capital, no valor de R$ 858,7 milhões.

A nova previsão é de que as obras, prometidas para 2014, sejam concluídas em 2019 ao custo total de quase R$ 1,1 bilhão, cerca de 55% mais caro do que o previsto.

O contrato foi assinado na terça-feira, 12, com consórcio TC-Linha, formado pelas empresas Tiisa S/A e Comsa S/A, com prazo de 47 meses. O negócio prevê a continuidade e conclusão das obras civis das estações Higienópolis-Mackenzie, em 1 ano, Oscar Freire, em 15 meses, São Paulo-Morumbi, em 1 ano e meio, e Vila Sônia, em 3 anos, além do terminal de ônibus e pátio da Vila Sônia.

Até julho de 2015, quando os dois contratos com a empresa Isolux Corsán foram rescindidos pelo Metrô por atrasos na execução, o custo total seria de R$ 706,9 milhões. Durante a vigência do negócio, o Metrô pagou à empresa R$ 236,9 milhões, 33,7% do total.

Das cinco estações previstas, só a Fradique Coutinho foi entregue e entrou em operação em novembro de 2014.

As demais estações ficaram incompletas. A Higienópolis/Mackenzie, por exemplo, foi paralisada com 60% das obras prontas, e a Oscar Freire, com 40%, segundo a estatal.

Agora, porém, para concluir as obras remanescentes, o Metrô vai pagar R$ 858,7 milhões a mais. Uma proposta menor, de R$ 849,9 milhões, do consórcio Construcap/DP Barros, foi desclassificada.

O Metrô alega que o contrato recém-assinado "contempla um novo escopo" com "acréscimo de serviços" e considera "a nova demanda de usuários."

Segundo a estatal, "não faz sentido comparar uma nova licitação com um contrato assinado há 5 anos com uma empresa que ofertou 40% de desconto para executar os serviços".

Quando a segunda fase for concluída, a Linha 4-Amarela terá 14,3 quilômetros e 11 estações, ligando a estação da Luz, no centro da capital, à Vila Sônia.

A demanda diária prevista é de 981 mil passageiros. Atualmente, ela opera com 8,9 km e 7 estações, e recebe 700 mil pessoas por dia.

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