Mesmo com início de greve, atendimento é normal na PF em SP
Serviços como concessão de Certidão de Antecedentes Criminais ou emissão de passaporte estão mantidos
Da Redação
Publicado em 7 de agosto de 2012 às 19h21.
São Paulo – Policiais federais de São Paulo paralisaram hoje (7) as atividades, aderindo à greve nacional da categoria. O atendimento ao público na sede do Departamento de Polícia Federal (PF) não foi afetado até o momento. Os serviços, como concessão de Certidão de Antecedentes Criminais ou emissão de passaporte, estão mantidos, principalmente os agendados com antecedência. O início da greve em São Paulo foi marcada por um ato simbólico em que os agentes entregaram as armas e os distintivos na sede.
O peruano Francisco Ximenes procurou a PF para receber o registro de estrangeiro e não enfrentou problemas para ser atendido. “Já tinha dado entrada no processo e vim buscar o documento, mas não está pronto. Neste caso, consegui a prorrogação do registro até fevereiro do próximo ano. Rapidamente fui atendido”, informou, acrescentando que o novo prazo garante a permanência legal no país.
O médico brasileiro Fábio de Assunção e Silva foi ao departamento para retirar uma certidão de antecedentes criminais e não teve de esperar por muito tempo para ser atendido. “Estão aguardando o policial para assinar, mas me pediram para esperar que logo será entregue”, relatou.
O engenheiro Vagner Baía foi com a família dar entrada nos documentos para o passaporte e, mesmo sem agendamento, conseguiu iniciar o processo.
De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos da Polícia Federal de São Paulo (Sindpolf), o efetivo mínimo de 30%, definido por lei, será mantido para o cumprimento dos serviços essenciais. “Já fizemos a comunicação oficial aos órgãos de segurança pública e vamos tentar minimizar o máximo possível o impacto do nosso movimento para a população, mas todos os serviços serão afetados”, disse o presidente do sindicato, Alexandre Santana Sally.
Sally avalia que o impacto da greve nos atendimentos deverá surtir ao longo do dia. O sindicato informou que a greve conta com adesão de quase a totalidade da categoria, com cerca de 1,4 mil profissionais no estado.
De acordo com o Departamento de Polícia Federal em São Paulo, os serviços mais procurados pelo público, como emissão de passaporte, é feita por funcionários terceirizados.
O movimento, segundo Sally, reivindica a reestruturação salarial e da carreira dos servidores da PF. “Não temos um plano de carreiras que incentive o servidor a permanecer no departamento. Para se ter uma ideia, em menos de cinco anos, dois mil policiais deixaram o órgão por outras carreiras que passaram a ser mais promissoras. Antes, a Polícia Federal era referência no serviço público”, justifica.
De acordo com o sindicato, a carreira inicial dos servidores é R$ 7,7 mil, enquanto o piso de nível superior é R$ 12 mil. “Nosso salário é de nível médio e somos carreira de nível superior. Reivindicamos o enquadramento salarial. Este é o mínimo que estamos buscando”, disse.
A Polícia Federal em Brasília informou que não irá se pronunciar sobre a greve. O Ministério do Planejamento, por sua vez, disse que o governo está em negociação com a categoria e que estão previstas reuniões entre os dias 13 e 17 da próxima semana.
São Paulo – Policiais federais de São Paulo paralisaram hoje (7) as atividades, aderindo à greve nacional da categoria. O atendimento ao público na sede do Departamento de Polícia Federal (PF) não foi afetado até o momento. Os serviços, como concessão de Certidão de Antecedentes Criminais ou emissão de passaporte, estão mantidos, principalmente os agendados com antecedência. O início da greve em São Paulo foi marcada por um ato simbólico em que os agentes entregaram as armas e os distintivos na sede.
O peruano Francisco Ximenes procurou a PF para receber o registro de estrangeiro e não enfrentou problemas para ser atendido. “Já tinha dado entrada no processo e vim buscar o documento, mas não está pronto. Neste caso, consegui a prorrogação do registro até fevereiro do próximo ano. Rapidamente fui atendido”, informou, acrescentando que o novo prazo garante a permanência legal no país.
O médico brasileiro Fábio de Assunção e Silva foi ao departamento para retirar uma certidão de antecedentes criminais e não teve de esperar por muito tempo para ser atendido. “Estão aguardando o policial para assinar, mas me pediram para esperar que logo será entregue”, relatou.
O engenheiro Vagner Baía foi com a família dar entrada nos documentos para o passaporte e, mesmo sem agendamento, conseguiu iniciar o processo.
De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos da Polícia Federal de São Paulo (Sindpolf), o efetivo mínimo de 30%, definido por lei, será mantido para o cumprimento dos serviços essenciais. “Já fizemos a comunicação oficial aos órgãos de segurança pública e vamos tentar minimizar o máximo possível o impacto do nosso movimento para a população, mas todos os serviços serão afetados”, disse o presidente do sindicato, Alexandre Santana Sally.
Sally avalia que o impacto da greve nos atendimentos deverá surtir ao longo do dia. O sindicato informou que a greve conta com adesão de quase a totalidade da categoria, com cerca de 1,4 mil profissionais no estado.
De acordo com o Departamento de Polícia Federal em São Paulo, os serviços mais procurados pelo público, como emissão de passaporte, é feita por funcionários terceirizados.
O movimento, segundo Sally, reivindica a reestruturação salarial e da carreira dos servidores da PF. “Não temos um plano de carreiras que incentive o servidor a permanecer no departamento. Para se ter uma ideia, em menos de cinco anos, dois mil policiais deixaram o órgão por outras carreiras que passaram a ser mais promissoras. Antes, a Polícia Federal era referência no serviço público”, justifica.
De acordo com o sindicato, a carreira inicial dos servidores é R$ 7,7 mil, enquanto o piso de nível superior é R$ 12 mil. “Nosso salário é de nível médio e somos carreira de nível superior. Reivindicamos o enquadramento salarial. Este é o mínimo que estamos buscando”, disse.
A Polícia Federal em Brasília informou que não irá se pronunciar sobre a greve. O Ministério do Planejamento, por sua vez, disse que o governo está em negociação com a categoria e que estão previstas reuniões entre os dias 13 e 17 da próxima semana.