Médicos reduzem alimentação endovenosa para Jair Bolsonaro
A viagem dele ainda neste mês para discursar na Assembleia-Geral da ONU não está descartada, segundo o governo
Reuters
Publicado em 15 de setembro de 2019 às 14h08.
São Paulo - O presidente Jair Bolsonaro continua mostrando melhora em seu quadro de saúde e a equipe médica informou que vai iniciar neste domingo redução na alimentação endovenosa a que está submetido, segundo nota do hospital onde está internado, em São Paulo. A viagem dele ainda neste mês para discursar na Assembleia-Geral da ONU não está descartada, segundo o governo.
"...Bolsonaro, continua apresentando melhora clínica progressiva. Permanece sem dor, afebril e com melhora dos movimentos intestinais", afirmou a equipe médica do hospital Vila Nova Star, em boletim enviado à imprensa.
"Mantida a dieta cremosa com boa aceitação e, hoje, daremos início a redução do volume da alimentação parenteral (endovenosa). Persiste com fisioterapia respiratória e motora, caminhando frequentemente pelo corredor", acrescentou a equipe, citando que as visitas seguem restritas.
Segundo a Agência Brasil, o porta-voz da Presidência, Otavio Rêgo Barros, afirmou que há possibilidade do médico Antônio Luiz de Vasconcellos Macedo, cirurgião-chefe do presidente, se deslocar para Brasília para uma avaliação de Bolsonaro antes de sua viagem de 22 de setembro para os Estados Unidos, quando deve participar da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque.
Bolsonaro, de 64 anos, foi operado no domingo passado para correção de uma hérnia incisional no abdômen, em um procedimento considerado bem-sucedido pelos médicos, mas que durou mais do que o previsto pelo fato de o intestino ter novamente aderido na parede abdominal.
Na sexta-feira, médicos retiraram a sonda nasogástrica que o presidente vinha usando durante o pós-operatório.