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Manifestantes ocupam sede do Ministério da Saúde no Rio

Eles protestam contra a política do governo federal para o setor, alegando que ela coloca em risco a integridade do Sistema Único de Saúde (SUS)


	Saúde: “Primeiro eles sucateiam, desprestigiam, precarizam o trabalho dos servidores em saúde e depois dizem que não funciona"
 (Tomaz Silva/Agência Brasil)

Saúde: “Primeiro eles sucateiam, desprestigiam, precarizam o trabalho dos servidores em saúde e depois dizem que não funciona" (Tomaz Silva/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 8 de junho de 2016 às 20h28.

Um grupo de ativistas ocupa o Núcleo Estadual do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro desde o fim da manhã desta quarta-feira (8).

Eles protestam contra a política do governo federal para o setor, alegando que ela coloca em risco a integridade do Sistema Único de Saúde (SUS).

Os manifestantes chegaram logo após as 10h, realizaram um ato em frente ao prédio do ministério, no centro da cidade, e depois subiram até o nono andar, onde fica a diretoria da representação.

Cleiber Silveira, psicólogo e mestrando em saúde pública na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), esclareceu os motivos da ocupação, afirmando que o principal é o temor de que haja um ataque contra o SUS, a fim de beneficiar os planos de saúde.

“Primeiro eles sucateiam, desprestigiam, precarizam o trabalho dos servidores em saúde e depois dizem que não funciona, para poder vender um lucrativo setor aos interesses privados. O SUS corre um grande risco com este governo, desvinculando receitas obrigatórias que eram para a saúde. Há pressa em fazer o desmonte em políticas de saúde”, criticou Cleiber.

Os ativistas seriam cerca de 25 e ficaram isolados em um setor do ministério, bloqueado por seguranças privados. Soldados da Polícia Militar foram chamados, mas ficaram apenas no térreo do prédio, fazendo a segurança com duas viaturas.

Outras reivindicações dos ocupantes são a saída do ministro da Saúde, Ricardo Barros, o fim dos cortes orçamentários para o setor e a legalização do aborto no país, além dos casos já previstos em lei.

Por meio de nota, o ministério informou que as atividades de trabalho não foram interrompidas pela ocupação e que o expediente prosseguiu normalmente durante o dia.

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