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Maioria quer Enem em maio de 2021, mas MEC ainda vai consultar faculdades

Após enquete, 49,7% dos estudantes votaram nas data de 2 e 9 de maio de 2021 para a versão impressa da prova e 16 e 23 de maio para a digital

Enem 2020: O MEC e o Inep irão, agora, consultar o Conselho Nacional de Secretários de Educaçã, que estão tratando do cronograma das aulas (Alexandre Battibugli/Exame)
CC

Clara Cerioni

Publicado em 1 de julho de 2020 às 16h17.

A maioria dos estudantes que vão prestar o Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem 2020 , preferem que a prova seja aplicada em maio de 2021, segundo divulgou nesta quarta-feira, 1, o Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

De acordo com os resultados, 49,7% dos estudantes votaram nas data de2 e 9 de maio de 2021 para a versão impressa da prova e 16 e 23 de maiopara a digital.

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As outras opções eram dezembro de 2020 (15% dos votos) e janeiro de 2021 (35,3% dos votos). As provas, que aconteceriam em novembro deste ano, foram adiadas por conta da pandemia do novo coronavírus.

Segundo o MEC, 1,1 milhão de alunos votaram na enquete, o que representam 19,3% dos inscritos no exame. O Enem 2020 tem pouco mais de 5,7 milhões de inscritos.

Apesar do resultado da enquete, o presidente do Inep, Alexandre Lopes, disse que a data escolhida pelos estudantes ainda não é a oficial e haverá uma consulta às unidades de ensino superior para a definição final.

O MEC e o Inep irão, agora, consultar o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), que estão tratando do cronograma das aulas no ensino médio, e as associações que representam as instituições de ensino superior, para saber quando pretendem começar o primeiro semestre ano que vem. “A data sairá desse processo de construção coletiva”, disse.

A expectativa é que a definição do período de aplicação da prova seja anunciado daqui duas ou três semanas. Segundo Lopes, independentemente da data, o governo está se preparando para garantir a segurança sanitária dos participantes e das pessoas que trabalham na aplicação do Enem, com a disponibilização de álcool em gel e máscaras, além de diminuir a quantidade de estudantes nas salas.

Para o secretário-executivo do MEC, Antonio Paulo Vogel, caso o Enem 2020 seja realizado em maio do ano que vem, isso prejudicaria o primeiro semestre letivo das universidades. “É uma variável que será levada em consideração no debate com as instituições”, explicou.

(Com informações da Agência Brasil)

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