Machado irá depor em ação contra chapa Dilma-Temer dia 22
Em 2014, as contas da campanha de Dilma Rousseff e Michel Temer, foram aprovadas com ressalvas no TSE, aprovação questionada pelo PSDB
Da Redação
Publicado em 14 de outubro de 2016 às 21h48.
O ex-diretor da Transpetro Sérgio Machado, um dos delatores da Operação Lava Jato , vai prestar depoimento na ação de investigação eleitoral em que o PSDB pede a cassação da chapa Dilma - Temer , eleita em 2014.
O depoimento será no dia de 22 deste mês, na sede do Tribunal de Justiça do Ceará, em Fortaleza, onde Machado cumpre prisão domiciliar, benefício obtido em troca das informações prestadas à investigação.
Em dezembro de 2014, as contas da campanha da então presidenta Dilma Rousseff e seu companheiro de chapa, Michel Temer, foram aprovadas com ressalvas, por unanimidade, no TSE.
O PSDB questionou a aprovação por entender que há irregularidades nas prestações de contas apresentadas por Dilma. Conforme entendimento atual do TSE, a prestação contábil da chapa é julgada em conjunto.
Nos depoimentos de delação premiada, Sérgio Machado falou sobre um "acordão" para barrar as investigações da Lava Jato, uma doação de R$ 40 milhões do Grupo JBS para o PMDB (partido de Temer), um suposto repasse de recursos ao senador Aécio Neves (PSDB-MG) para viabilizar a candidatura dele à presidência da Câmara dos Deputados em 1998 e um pedido de recursos que teria sido feito por Temer para a campanha do ex-candidato à prefeitura de São Paulo Gabriel Chalita.
O ex-diretor da Transpetro Sérgio Machado, um dos delatores da Operação Lava Jato , vai prestar depoimento na ação de investigação eleitoral em que o PSDB pede a cassação da chapa Dilma - Temer , eleita em 2014.
O depoimento será no dia de 22 deste mês, na sede do Tribunal de Justiça do Ceará, em Fortaleza, onde Machado cumpre prisão domiciliar, benefício obtido em troca das informações prestadas à investigação.
Em dezembro de 2014, as contas da campanha da então presidenta Dilma Rousseff e seu companheiro de chapa, Michel Temer, foram aprovadas com ressalvas, por unanimidade, no TSE.
O PSDB questionou a aprovação por entender que há irregularidades nas prestações de contas apresentadas por Dilma. Conforme entendimento atual do TSE, a prestação contábil da chapa é julgada em conjunto.
Nos depoimentos de delação premiada, Sérgio Machado falou sobre um "acordão" para barrar as investigações da Lava Jato, uma doação de R$ 40 milhões do Grupo JBS para o PMDB (partido de Temer), um suposto repasse de recursos ao senador Aécio Neves (PSDB-MG) para viabilizar a candidatura dele à presidência da Câmara dos Deputados em 1998 e um pedido de recursos que teria sido feito por Temer para a campanha do ex-candidato à prefeitura de São Paulo Gabriel Chalita.