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Lula nega a jornal ser candidato ao Planalto em 2014

No entanto, o ex-presidente não descartou uma volta em 2018, embora ache que "já cumpriu sua missão na Presidência"


	O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva: "o que eu vou fazer nas eleições é ser um militante para a presidenta Dilma Rousseff continuar o bom trabalho que ela vem fazendo", disse 
 (Ricardo Stuckert/Instituto Lula)

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva: "o que eu vou fazer nas eleições é ser um militante para a presidenta Dilma Rousseff continuar o bom trabalho que ela vem fazendo", disse  (Ricardo Stuckert/Instituto Lula)

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Da Redação

Publicado em 14 de março de 2014 às 10h35.

São Paulo - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que "não existe" a possibilidade de ser candidato à Presidência da República em 2014, mas não descartou uma volta em 2018, embora ache que "já cumpriu sua missão na Presidência".

"O que eu vou fazer nas eleições é ser um militante para a presidenta Dilma Rousseff continuar o bom trabalho que ela vem fazendo", disse o presidente em entrevista ao jornal paranaense Gazeta do Povo. "Em política não devemos dizer nunca, mas é muito cedo para discutir 2018", completou.

Perguntado sobre a insatisfação de parlamentares do PMDB com o governo e sobre os conselhos dados a Dilma, Lula se esquivou e negou seu papel de conselheiro da presidente.

"Com a presidenta Dilma eu troco ideias, não dou conselhos", disse, antes de completar se negando a contar o que foi debatido: "Uma conversa com a presidenta pertence à presidenta".

Lula, que estará nesta sexta-feira, 14, no Paraná para um evento com a provável candidata do PT ao governo do Estado, Gleisi Hoffmann, falou sobre seu papel de militante.

"Não deixei de ser um militante político porque saí da Presidência. Eu vou atuar como um ativista político até morrer, pois acredito que essa é a melhor maneira de melhorar a sociedade e combater as injustiças", afirmou.

Como militante da pré-campanha de Gleisi, Lula tenta fazer o PT chegar ao governo do Paraná pela primeira vez. Para isso, a candidatura petista terá de vencer o atual governador, o tucano Beto Richa.

"Acho que o nosso partido acumulou forças, projetou grandes lideranças e se credenciou para disputar com boas chances de vitória o governo do Paraná nas próximas eleições", finalizou.

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