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Líder do PSDB nega que haja impasse sobre novo ministro

Nesta quinta-feira, 8, o presidente Michel Temer recuou da escolha do deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA) para a Secretaria do Governo

Paulo Bauer: "Não se pode e não se deve agradar a todos de uma vez, então é legítimo que alguém desaprove alguma escolha do governo" (Diego Redel/Divulgação/Paulo Bauer)

Paulo Bauer: "Não se pode e não se deve agradar a todos de uma vez, então é legítimo que alguém desaprove alguma escolha do governo" (Diego Redel/Divulgação/Paulo Bauer)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de dezembro de 2016 às 19h12.

Brasília - O líder do PSDB no Senado, Paulo Bauer (SC), negou que haja um impasse sobre a escolha do novo ministro de Secretaria de Governo.

Nesta quinta-feira, 8, o presidente Michel Temer recuou da escolha do deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA) para o cargo após a reação negativa de partidos do "Centrão", que também fazem parte da base governista.

"Não se pode e não se deve agradar a todos de uma vez, então é legítimo que alguém desaprove alguma escolha do governo, mas isso faz parte do jogo político", declarou Bauer.

O tucano enfatizou que o PSDB vai continuar tendo a mesma postura em relação ao governo independentemente da confirmação ou não do nome de Imbassahy. "Não muda nada. O PSDB não tem pretensão de estar no governo para ter cargos", disse.

Questionado sobre as cobranças de alguns tucanos ao Planalto, Bauer afirmou que não haverá "nenhum ato de rebeldia" das bancadas no Congresso.

"Não estamos colocando nada como condição para apoiar o governo", disse o líder. Segundo Bauer, o presidente do partido, senador Aécio Neves (MG), conversou com ele mais cedo e tem a mesma opinião.

"Seria um impasse se o PSDB fizesse negócio com o governo, tipo trocar cargos por votos, mas isso o PSDB nunca fez e nunca fará. Seria impasse se Imbassahy fosse um político que está procurando cargo, e não está. Ele está indo muito bem como líder, é muito bem quisto na bancada. Qualquer convite, a simples deferência do nome dele é visto como uma demonstração do presidente ou do governo de reconhecimento à nossa lealdade, à nossa conduta política de apoio incondicional ao governo", declarou Bauer.

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