JAC Motors critica o governo e diz que não há invasão chinesa no Brasil
Apesar das reclamações, montadora chinesa mantém previsão de investir R$ 900 milhões no Brasil
Da Redação
Publicado em 20 de setembro de 2011 às 12h30.
São Paulo – A alta do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros importados foi duramente criticada pela montadora chinesa JAC Motors. "A função do IPI na cadeia tributária brasileira não é regular comércio exterior", diz a subsidiária da empresa no Brasil em nota oficial.
Nesta quinta-feira, o governo federal anunciou a elevação em 30 pontos percentuais da alíquota do IPI para veículos importados ou que não atendam a novos requisitos de conteúdo nacional.
A montadora diz que a nova alíquota equivale a um Imposto de Importação de 85% para os automóveis fabricados fora do eixo do Mercosul e do México, e ressalta que, de acordo com as regras da Organização Mundial de Comércio(OMC), o teto para alíquotas de importação de automóveis é de 35%.
“Essa medida protecionista do governo é ainda mais severa do que a mudança de alíquota de importação em 1995, quando subiu de 32% para 70%. Naquele ano, o PIB do Brasil foi de US$ 800 bilhões, com déficit de balança comercial e alta dívida externa, além do nosso País contar com poucas reservas cambiais”, diz a JAC Motors Brasil.
A montadora chinesa diz que “esse cenário é exatamente o oposto do que ocorre hoje: o PIB brasileiro foi de US$ 2,1 trilhões (maior do que o da Itália), o Brasil possui superávit comercial (principalmente com a China) e não tem dívida externa. Além disso, como se sabe, o Brasil hoje é credor internacional”.
A fabricante de veículos, que tem 1% de participação nas vendas do setor no Brasil, diz estar exercendo o papel de “regulador de preços dos automóveis nacionais” ao vender produtos com valores mais baixos que os da concorrência.
“Todas as marcas chinesas somadas representam 2,5% do mercado nacional. Portanto, não há uma invasão chinesa no mercado brasileiro de automóveis!”, afirma a JAC Motors, que promete continuar oferecendo carros com seis anos de garantia e relação custo/benefício “imbatível”.
“A JAC Motors Brasil informa que tem uma boa quantidade de carros nacionalizados no estoque na rede e que por enquanto não vai alterar os preços sugeridos de sua família de automóveis no Brasil.”
Apesar das críticas ao governo, a montadora mantém “inalterados” os planos de investir 900 milhões de reais na construção de uma fábrica de automóveis no Brasil.
São Paulo – A alta do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros importados foi duramente criticada pela montadora chinesa JAC Motors. "A função do IPI na cadeia tributária brasileira não é regular comércio exterior", diz a subsidiária da empresa no Brasil em nota oficial.
Nesta quinta-feira, o governo federal anunciou a elevação em 30 pontos percentuais da alíquota do IPI para veículos importados ou que não atendam a novos requisitos de conteúdo nacional.
A montadora diz que a nova alíquota equivale a um Imposto de Importação de 85% para os automóveis fabricados fora do eixo do Mercosul e do México, e ressalta que, de acordo com as regras da Organização Mundial de Comércio(OMC), o teto para alíquotas de importação de automóveis é de 35%.
“Essa medida protecionista do governo é ainda mais severa do que a mudança de alíquota de importação em 1995, quando subiu de 32% para 70%. Naquele ano, o PIB do Brasil foi de US$ 800 bilhões, com déficit de balança comercial e alta dívida externa, além do nosso País contar com poucas reservas cambiais”, diz a JAC Motors Brasil.
A montadora chinesa diz que “esse cenário é exatamente o oposto do que ocorre hoje: o PIB brasileiro foi de US$ 2,1 trilhões (maior do que o da Itália), o Brasil possui superávit comercial (principalmente com a China) e não tem dívida externa. Além disso, como se sabe, o Brasil hoje é credor internacional”.
A fabricante de veículos, que tem 1% de participação nas vendas do setor no Brasil, diz estar exercendo o papel de “regulador de preços dos automóveis nacionais” ao vender produtos com valores mais baixos que os da concorrência.
“Todas as marcas chinesas somadas representam 2,5% do mercado nacional. Portanto, não há uma invasão chinesa no mercado brasileiro de automóveis!”, afirma a JAC Motors, que promete continuar oferecendo carros com seis anos de garantia e relação custo/benefício “imbatível”.
“A JAC Motors Brasil informa que tem uma boa quantidade de carros nacionalizados no estoque na rede e que por enquanto não vai alterar os preços sugeridos de sua família de automóveis no Brasil.”
Apesar das críticas ao governo, a montadora mantém “inalterados” os planos de investir 900 milhões de reais na construção de uma fábrica de automóveis no Brasil.