Haddad espera R$ 5,2 bi com 1ª operação urbana em SP
A ideia é que todos os bairros recebam melhorias viárias, equipamentos públicos, como parques e escolas, e, principalmente, novos moradores
Da Redação
Publicado em 11 de janeiro de 2015 às 08h25.
São Paulo - O primeiro projeto urbanístico do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), terá potencial para render R$ 5,2 bilhões ao caixa do Município. Iniciada na gestão passada, a Operação Urbana Mooca-Vila Carioca, rebatizada pelo petista de Arco Tamanduateí, será apresentada neste semestre à Câmara Municipal com o objetivo de transformar oito bairros localizados ao longo do rio de mesmo nome, em um perímetro de 6 milhões de m² entre as zonas leste e sul.
Em fase final de desenvolvimento, a proposta abrange trechos degradados do Parque da Mooca, Cambuci, Mooca, Ipiranga, Vila Carioca, Vila Prudente, Vila Zelina e Henry Ford. A ideia é que todos os bairros recebam melhorias viárias, equipamentos públicos, como parques e escolas, e, principalmente, novos moradores. O plano é ousado: elevar a população em 180%, passando dos atuais 139,6 mil para 391,5 mil habitantes, em até 30 anos.
Ao mesmo tempo também é meta de Haddad elevar o porcentual de empregos oferecidos na região. A expectativa é de que o projeto possa aumentar a participação de empresas nos oito bairros selecionados, alcançado um total de 100 mil novas vagas - alta de 45%.
Para viabilizar o projeto, a gestão Haddad terá de lançar mão da venda de Certificados de Potencial Adicional de Construção, os chamados Cepacs. São títulos vendidos pelo Município a construtoras que têm interesse em construir mais do que o permitido pela Lei de Zoneamento, desde que em área de intervenção urbana, como será o caso do Arco Tamanduateí. Essa comercialização é que tem potencial, segundo a Prefeitura, para reforçar os cofres.
Em troca da liberação de espigões ao longo do rio - o potencial de construção previsto para a área é de 6, ou seja, permite construir seis vezes o tamanho do terreno -, a Prefeitura promete realizar uma série de contrapartidas. A maior fatia promete ser destinada à construção de habitação popular, à reurbanização das 16 favelas existentes na região e à instalação de 112 equipamentos sociais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
São Paulo - O primeiro projeto urbanístico do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), terá potencial para render R$ 5,2 bilhões ao caixa do Município. Iniciada na gestão passada, a Operação Urbana Mooca-Vila Carioca, rebatizada pelo petista de Arco Tamanduateí, será apresentada neste semestre à Câmara Municipal com o objetivo de transformar oito bairros localizados ao longo do rio de mesmo nome, em um perímetro de 6 milhões de m² entre as zonas leste e sul.
Em fase final de desenvolvimento, a proposta abrange trechos degradados do Parque da Mooca, Cambuci, Mooca, Ipiranga, Vila Carioca, Vila Prudente, Vila Zelina e Henry Ford. A ideia é que todos os bairros recebam melhorias viárias, equipamentos públicos, como parques e escolas, e, principalmente, novos moradores. O plano é ousado: elevar a população em 180%, passando dos atuais 139,6 mil para 391,5 mil habitantes, em até 30 anos.
Ao mesmo tempo também é meta de Haddad elevar o porcentual de empregos oferecidos na região. A expectativa é de que o projeto possa aumentar a participação de empresas nos oito bairros selecionados, alcançado um total de 100 mil novas vagas - alta de 45%.
Para viabilizar o projeto, a gestão Haddad terá de lançar mão da venda de Certificados de Potencial Adicional de Construção, os chamados Cepacs. São títulos vendidos pelo Município a construtoras que têm interesse em construir mais do que o permitido pela Lei de Zoneamento, desde que em área de intervenção urbana, como será o caso do Arco Tamanduateí. Essa comercialização é que tem potencial, segundo a Prefeitura, para reforçar os cofres.
Em troca da liberação de espigões ao longo do rio - o potencial de construção previsto para a área é de 6, ou seja, permite construir seis vezes o tamanho do terreno -, a Prefeitura promete realizar uma série de contrapartidas. A maior fatia promete ser destinada à construção de habitação popular, à reurbanização das 16 favelas existentes na região e à instalação de 112 equipamentos sociais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.