Graça Foster fala na CPI da Petrobras; acompanhe
A ex-presidente presta hoje depoimento na CPI que investiga o esquema de corrupção na estatal
Da Redação
Publicado em 26 de março de 2015 às 15h26.
São Paulo - A ex-presidente da Petrobras Graça Foster depõe neste momento na CPI da Petrobras . Esta é a segunda vez que ela presta esclarecimentos sobre o esquema de corrupção na estatal.
No ano passado, ex-presidente já havia feito um depoimento na CPMI que tratava do mesmo assunto. Na época, foi acusada de ter tido acesso prévio a perguntas - e preparado as respostas - que seriam feitas pelos parlamentares governistas.
Hoje, a ex-presidente iniciou sua fala dizendo que esta é a primeira vez que vai à CPI como uma "cidadã comum", sem ser a presidente da estatal.
Em sua fala inicial, Graça disse que a Petrobras foi surpreendida com a deflagração da Operação Lava Jato no ano passado.
A ex-presidente da empresa afirmou também que o esquema de corrupção investigado pela operação é uma "questão de polícia" e se formou fora da estatal.
Graça Foster questionou ainda a declaração do ex-gerente Pedro Barusco de que recebeu propina entre 1997 e 1998 de maneira isolada. O período coincide com a gestão do PSDB na presidência. "Não consigo imaginar como pode ser verdadeira a fala do Barusco de que ele sozinho recebia propina", disse.
Ela admitiu se sentir envergonhada diante dos fatos que estão sendo revelados sobre o esquema de corrupção. "Eu tenho realmente um constrangimento muito grande por tudo isso, de olhar para vocês", afirmou.
Apesar disso, a executiva disse que a Operação Lava Jato é positiva para a Petrobras e deixará "marcas na história" da empresa. "Não vamos esquecer nunca o ano de 2014", afirmou.
Em outro momento, Graça Foster falou sobre o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. Questionada sobre a presença do tesoureiro na estatal, Graça disse: "Nunca vi o Vaccari em lugar nenhum". Vaccari é apontado como um dos operadores do esquema de desvio de dinheiro da Petrobras.
Acompanhe a transmissão ao vivo do depoimento da ex-presidente da Petrobras. Para assistir, baixe o plugin do Windows Media Encoder. O vídeo pode não ser visualizado em dispositivos móveis.
mms://stream.camara.leg.br/tvcamara2t200
São Paulo - A ex-presidente da Petrobras Graça Foster depõe neste momento na CPI da Petrobras . Esta é a segunda vez que ela presta esclarecimentos sobre o esquema de corrupção na estatal.
No ano passado, ex-presidente já havia feito um depoimento na CPMI que tratava do mesmo assunto. Na época, foi acusada de ter tido acesso prévio a perguntas - e preparado as respostas - que seriam feitas pelos parlamentares governistas.
Hoje, a ex-presidente iniciou sua fala dizendo que esta é a primeira vez que vai à CPI como uma "cidadã comum", sem ser a presidente da estatal.
Em sua fala inicial, Graça disse que a Petrobras foi surpreendida com a deflagração da Operação Lava Jato no ano passado.
A ex-presidente da empresa afirmou também que o esquema de corrupção investigado pela operação é uma "questão de polícia" e se formou fora da estatal.
Graça Foster questionou ainda a declaração do ex-gerente Pedro Barusco de que recebeu propina entre 1997 e 1998 de maneira isolada. O período coincide com a gestão do PSDB na presidência. "Não consigo imaginar como pode ser verdadeira a fala do Barusco de que ele sozinho recebia propina", disse.
Ela admitiu se sentir envergonhada diante dos fatos que estão sendo revelados sobre o esquema de corrupção. "Eu tenho realmente um constrangimento muito grande por tudo isso, de olhar para vocês", afirmou.
Apesar disso, a executiva disse que a Operação Lava Jato é positiva para a Petrobras e deixará "marcas na história" da empresa. "Não vamos esquecer nunca o ano de 2014", afirmou.
Em outro momento, Graça Foster falou sobre o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. Questionada sobre a presença do tesoureiro na estatal, Graça disse: "Nunca vi o Vaccari em lugar nenhum". Vaccari é apontado como um dos operadores do esquema de desvio de dinheiro da Petrobras.
Acompanhe a transmissão ao vivo do depoimento da ex-presidente da Petrobras. Para assistir, baixe o plugin do Windows Media Encoder. O vídeo pode não ser visualizado em dispositivos móveis.