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Governo terá plano de proteção de R$ 9,6 bi

Projeto será capaz de evitar invasões como a que ocorreu na usina hidrelétrica de Tucuruí, no Pará, em fevereiro de 2008

Usina Hidrelétrica de Itaipu (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2012 às 09h07.

O Brasil terá um sistema completo de proteção das instalações estratégicas do País, que será capaz de evitar invasões como a que ocorreu na usina hidrelétrica de Tucuruí, no Pará , em fevereiro de 2008, quando integrantes do movimento dos atingidos por barragens chegaram à sala de operações e ameaçaram parar a distribuição de energia em grande parte do País.

Trabalho permanente. "O Exército deixará de trabalhar só na crise, mas de forma permanente, agindo preventivamente, diminuindo a vulnerabilidade das instalações estratégicas do País e de forma interligada com todos os órgãos responsáveis pela segurança do País", disse o general José Fernando Iasbech, gerente do Proteger.

Para a instalação do projeto, no entanto, conforme o general Peri, serão necessários mais meios e poderá haver necessidade de aumento de pessoal. Ele espera que os recursos para o projeto sejam incluídos na Lei Orgânica de Assistência Social (Loas) de 2013. O general Iasbech diz que, para começar a instalação do projeto-piloto na Brigada de Cascavel, já foram liberados R$ 79 milhões para a compra de equipamentos para 500 integrantes do Exército, além de viaturas, barracas e equipamentos de comunicação.

O comandante do Exército acrescentou que "esta Brigada vai receber carros de combate Urutu novos, enquanto os Guaranis não chegam e será contemplada com prioridade também no recebimento de armamento individual novo, equipamentos de comunicação, como estações rádio e rádios de comunicação individual para que todos sejam interligados". Há ainda R$ 41 milhões contingenciados, aguardando a liberação. A prioridade é para a aquisição de produtos nacionais.

Na apresentação para Dilma, o general chamou a atenção que o novo projeto do Exército objetiva proteger 56% da matriz energética do País e, no caso de petróleo e gás, a produção de mais de 20 milhões de metros cúbicos de petróleo e derivados em terra, além de 20 mil quilômetros de dutos em operação e mais de 100 mil quilômetros de linhas de transmissão, sendo que só Itaipu é responsável por 17% da energia elétrica produzida no Brasil.

Alvos. Mas a proteção se estenderá ainda a todos os terminais portuários e aeroportuários, termelétricas e todo tipo de projeto estratégico, estruturas que correspondem a mais de 92% do PIB nacional. No total, são 371 locais que precisam ser permanentemente monitorados, 689 considerados de alto relevo e 13.300 classificados como de infraestrutura crítica.

Ainda segundo o gerente do Proteger, há empresas da área de hidrelétricas que já pedem auxílio aos peritos do Exército. "Já é o início do projeto na base de operação", disse o general.

O emprego da força federal, explicou, sempre ocorrerá após serem esgotados os meios locais, "porque o Exército não vai virar guarda patrimonial". Antes do emprego federal, comentou, as empresas têm suas seguranças próprias, há os órgãos de segurança pública, e, somente quando esgotados os recursos locais, o Exército estará pronto para entrar imediatamente, por meio da unidade militar mais próxima do empreendimento. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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O Brasil terá um sistema completo de proteção das instalações estratégicas do País, que será capaz de evitar invasões como a que ocorreu na usina hidrelétrica de Tucuruí, no Pará , em fevereiro de 2008, quando integrantes do movimento dos atingidos por barragens chegaram à sala de operações e ameaçaram parar a distribuição de energia em grande parte do País.

Trabalho permanente. "O Exército deixará de trabalhar só na crise, mas de forma permanente, agindo preventivamente, diminuindo a vulnerabilidade das instalações estratégicas do País e de forma interligada com todos os órgãos responsáveis pela segurança do País", disse o general José Fernando Iasbech, gerente do Proteger.

Para a instalação do projeto, no entanto, conforme o general Peri, serão necessários mais meios e poderá haver necessidade de aumento de pessoal. Ele espera que os recursos para o projeto sejam incluídos na Lei Orgânica de Assistência Social (Loas) de 2013. O general Iasbech diz que, para começar a instalação do projeto-piloto na Brigada de Cascavel, já foram liberados R$ 79 milhões para a compra de equipamentos para 500 integrantes do Exército, além de viaturas, barracas e equipamentos de comunicação.

O comandante do Exército acrescentou que "esta Brigada vai receber carros de combate Urutu novos, enquanto os Guaranis não chegam e será contemplada com prioridade também no recebimento de armamento individual novo, equipamentos de comunicação, como estações rádio e rádios de comunicação individual para que todos sejam interligados". Há ainda R$ 41 milhões contingenciados, aguardando a liberação. A prioridade é para a aquisição de produtos nacionais.

Na apresentação para Dilma, o general chamou a atenção que o novo projeto do Exército objetiva proteger 56% da matriz energética do País e, no caso de petróleo e gás, a produção de mais de 20 milhões de metros cúbicos de petróleo e derivados em terra, além de 20 mil quilômetros de dutos em operação e mais de 100 mil quilômetros de linhas de transmissão, sendo que só Itaipu é responsável por 17% da energia elétrica produzida no Brasil.

Alvos. Mas a proteção se estenderá ainda a todos os terminais portuários e aeroportuários, termelétricas e todo tipo de projeto estratégico, estruturas que correspondem a mais de 92% do PIB nacional. No total, são 371 locais que precisam ser permanentemente monitorados, 689 considerados de alto relevo e 13.300 classificados como de infraestrutura crítica.

Ainda segundo o gerente do Proteger, há empresas da área de hidrelétricas que já pedem auxílio aos peritos do Exército. "Já é o início do projeto na base de operação", disse o general.

O emprego da força federal, explicou, sempre ocorrerá após serem esgotados os meios locais, "porque o Exército não vai virar guarda patrimonial". Antes do emprego federal, comentou, as empresas têm suas seguranças próprias, há os órgãos de segurança pública, e, somente quando esgotados os recursos locais, o Exército estará pronto para entrar imediatamente, por meio da unidade militar mais próxima do empreendimento. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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