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Governo pretende vacinar toda população contra covid em 2021, diz Pazuello

Pazuello também afirmou que a população terá de conviver com o coronavírus e previu que a vacinação terá de ser repetida periodicamente

Pazuello: ministro disse que o ministério tem em vigor um memorando de entendimentos não vinculante com o Butantan, que pode levar à compra da vacina (Aurélio Pereira/Divulgação)

Pazuello: ministro disse que o ministério tem em vigor um memorando de entendimentos não vinculante com o Butantan, que pode levar à compra da vacina (Aurélio Pereira/Divulgação)

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Reuters

Publicado em 10 de dezembro de 2020 às 11h04.

Última atualização em 10 de dezembro de 2020 às 11h21.

O governo federal pretende vacinar toda a população brasileira contra a covid-19 em 2021, disse nesta quinta-feira em entrevista à rádio Jovem Pan o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

"2021", disse o ministro quando indagado qual seria o prazo fixado pelo governo federal para que toda população brasileira esteja vacinada.

"Acreditamos que a gente chegue na metade de 2021, início do segundo semestre já com bastante cobertura", acrescentou o ministro na entrevista à emissora.

Pazuello também afirmou que a população terá de conviver com o coronavírus e previu que a vacinação terá de ser repetida periodicamente.

"Vamos ter que vacinar periodicamente. A periodicidade dessa vacina vai depender da compreensão desses resultados, dos anticorpos", acrescentou.

Segundo Pazuello, o ministério vai comprar a CoronaVac, candidata a vacina da chinesa Sinovac que está sendo testada no Brasil pelo Instituto Butantan, caso esteja registrada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e tenha um preço que esteja dentro da lógica.

"Tem muita fumaça nessa discussão", disse o ministro, em aparente referência ao embate político envolvendo a CoronaVac e protagonizado pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e pelo presidente Jair Bolsonaro, que são desafetos políticos.

Pazuello disse que o ministério tem em vigor um memorando de entendimentos não vinculante com o Butantan, que pode levar à compra da vacina, que será produzida localmente no instituto, pela pasta.

"Nós nunca deixamos de fazer conversas bilaterais e acompanhamento com o Butantan", disse.

"Sim - em português claríssimo - sim, vamos comprar as vacinas, caso sejam registradas e comprovadas com o preço dentro da lógica correta", assegurou.

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