Governo diz responder 97% dos pedidos de informação
Em maio, quando lei completou um ano em vigor, ONG Artigo 19 América do Sul apontou respostas insatisfatórias para mais da metade dos pedidos em relatório
Da Redação
Publicado em 13 de junho de 2013 às 16h19.
São Paulo - Entre junho de 2012 e maio deste ano, órgãos do governo federal receberam 86.266 pedidos de informação com base na Lei de Acesso à Informação (LAI).
Do total, 84.489 foram respondidos, o equivalente a 97,94%, segundo dados disponibilizados pelo Sistema Eletrônico do Serviço de Informação aos Cidadãos (e-SIC).
A LAI, em vigor desde 16 de maio de 2012, obriga todos os órgãos públicos a responder a pedidos de informações de cidadãos, sem a necessidade de apresentar justificativa para a demanda. Os dados do e-SIC tratam apenas de órgãos ligados ao governo federal.
Das 84 mil respostas, 8.282 negavam os pedidos porque, segundo os órgãos, estavam em desacordo com a LAI. Entre as justificativas apresentadas estavam razões como "pedido genérico" e solicitação de informação sigilosa.
As estatísticas da LAI estão disponíveis na página do e-SIC e podem ser filtradas por período e órgão. No levantamento geral, estão entre os assuntos mais solicitados os ligados a finanças, seguidos de pedidos sobre administração pública e previdência social.
A maioria das solicitações é feita por pessoas que declaram ter ensino superior (33,51%) ou ensino médio (21,73%). Ainda de acordo com o perfil elaborado, 54,59% das demandas são feitas por homens. A maioria dos solicitantes (23,51%) não diz qual profissão exerce - a informação não é exigida pela LAI. Das profissões listadas, representam maior número empregados do setor privado (14,38%), servidores federais (9,12%) e estudantes (8,46%). Jornalistas representam 1,34%.
Insatisfatório
Em maio, quando a lei completou um ano em vigor, a ONG Artigo 19 América do Sul divulgou relatório em que apontou respostas insatisfatórias para mais da metade dos pedidos. Para avaliar o cumprimento da legislação, a Artigo 19 e outras organizações da sociedade civil enviaram solicitações de informações a ministérios, agências reguladoras, governos estaduais, prefeituras e instâncias dos poderes Legislativo e Judiciário.
O estudo apontou "baixa qualidade das respostas aos pedidos" e "dificuldade de adaptação dos órgãos públicos para um acesso à informação eficiente".
São Paulo - Entre junho de 2012 e maio deste ano, órgãos do governo federal receberam 86.266 pedidos de informação com base na Lei de Acesso à Informação (LAI).
Do total, 84.489 foram respondidos, o equivalente a 97,94%, segundo dados disponibilizados pelo Sistema Eletrônico do Serviço de Informação aos Cidadãos (e-SIC).
A LAI, em vigor desde 16 de maio de 2012, obriga todos os órgãos públicos a responder a pedidos de informações de cidadãos, sem a necessidade de apresentar justificativa para a demanda. Os dados do e-SIC tratam apenas de órgãos ligados ao governo federal.
Das 84 mil respostas, 8.282 negavam os pedidos porque, segundo os órgãos, estavam em desacordo com a LAI. Entre as justificativas apresentadas estavam razões como "pedido genérico" e solicitação de informação sigilosa.
As estatísticas da LAI estão disponíveis na página do e-SIC e podem ser filtradas por período e órgão. No levantamento geral, estão entre os assuntos mais solicitados os ligados a finanças, seguidos de pedidos sobre administração pública e previdência social.
A maioria das solicitações é feita por pessoas que declaram ter ensino superior (33,51%) ou ensino médio (21,73%). Ainda de acordo com o perfil elaborado, 54,59% das demandas são feitas por homens. A maioria dos solicitantes (23,51%) não diz qual profissão exerce - a informação não é exigida pela LAI. Das profissões listadas, representam maior número empregados do setor privado (14,38%), servidores federais (9,12%) e estudantes (8,46%). Jornalistas representam 1,34%.
Insatisfatório
Em maio, quando a lei completou um ano em vigor, a ONG Artigo 19 América do Sul divulgou relatório em que apontou respostas insatisfatórias para mais da metade dos pedidos. Para avaliar o cumprimento da legislação, a Artigo 19 e outras organizações da sociedade civil enviaram solicitações de informações a ministérios, agências reguladoras, governos estaduais, prefeituras e instâncias dos poderes Legislativo e Judiciário.
O estudo apontou "baixa qualidade das respostas aos pedidos" e "dificuldade de adaptação dos órgãos públicos para um acesso à informação eficiente".