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Gim Argello quer fazer delação premiada

Ex-senador quer tentar um acordo para reduzir ou se livrar de pena em eventual condenação pelo crimes dos quais é acusado na Lava Jato

Ex-senador Gim Argello: delação premiada inclui confissão dos crimes, obrigação de revelar outros nomes e divulgação de novos fatos. (Geraldo Magela/Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2016 às 08h55.

São Paulo - O ex-senador Gim Argello (PTB-DF) decidiu tentar um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal para tentar reduzir ou até se livrar de uma pena em eventual condenação pelos crimes dos quais é acusado pela força-tarefa da Lava Jato .

A reportagem apurou que, desde a sua prisão, em 12 de abril, na 28º fase da Lava Jato, ele avaliava a possibilidade de fazer um acordo com o Ministério Público Federal.

Chegou a sondar escritórios de advocacia do Paraná, mas optou por fechar acordo sob orientação do advogado Marcelo Bessa, do Distrito Federal. Oficialmente, o escritório do criminalista nega a informação. "Não existe nada de negociação", afirmou Bessa.

Os depoimentos aos delegados e aos procuradores da Lava Jato devem ocorrer nos próximos dias.

Eventual acordo impõe ao colaborador confissão dos crimes pelos quais é investigado. Ele também tem a obrigação de revelar outros nomes na estrutura e hierarquia da organização criminosa e, ainda, fatos novos.

O delator precisa entregar ainda dados que comprovem suas afirmações para ter o acordo homologado pela Justiça.

Nesta segunda-feira, 25, Argello se calou diante da Polícia Federal. Ele ia depor no inquérito que o investiga por suposto recebimento de propinas de empreiteiros - em troca de dinheiro ilícito, ele teria poupado empresários de depor na CPI da Petrobras.

O ex-senador é suspeito de receber R$ 5,35 milhões de propina de empreiteiros. Segundo as investigações, ele teria tomado dinheiro de Ricardo Pessoa, da UTC Engenharia, e de Léo Pinheiro, da OAS.

Da UTC teria recebido R$ 5 milhões - valor destinado a quatro partidos nas eleições de 2014. Da OAS, outros R$ 350 mil, destinados à Paróquia São Pedro, em Taguatinga, cidade satélite de Brasília.

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A reportagem apurou que, desde a sua prisão, em 12 de abril, na 28º fase da Lava Jato, ele avaliava a possibilidade de fazer um acordo com o Ministério Público Federal.

Chegou a sondar escritórios de advocacia do Paraná, mas optou por fechar acordo sob orientação do advogado Marcelo Bessa, do Distrito Federal. Oficialmente, o escritório do criminalista nega a informação. "Não existe nada de negociação", afirmou Bessa.

Os depoimentos aos delegados e aos procuradores da Lava Jato devem ocorrer nos próximos dias.

Eventual acordo impõe ao colaborador confissão dos crimes pelos quais é investigado. Ele também tem a obrigação de revelar outros nomes na estrutura e hierarquia da organização criminosa e, ainda, fatos novos.

O delator precisa entregar ainda dados que comprovem suas afirmações para ter o acordo homologado pela Justiça.

Nesta segunda-feira, 25, Argello se calou diante da Polícia Federal. Ele ia depor no inquérito que o investiga por suposto recebimento de propinas de empreiteiros - em troca de dinheiro ilícito, ele teria poupado empresários de depor na CPI da Petrobras.

O ex-senador é suspeito de receber R$ 5,35 milhões de propina de empreiteiros. Segundo as investigações, ele teria tomado dinheiro de Ricardo Pessoa, da UTC Engenharia, e de Léo Pinheiro, da OAS.

Da UTC teria recebido R$ 5 milhões - valor destinado a quatro partidos nas eleições de 2014. Da OAS, outros R$ 350 mil, destinados à Paróquia São Pedro, em Taguatinga, cidade satélite de Brasília.

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