Genéricos respondem por 26% das vendas, diz consultoria
Para dezembro de 2012, a estimativa é que esse porcentual alcance entre 27% e 28%
Da Redação
Publicado em 17 de agosto de 2012 às 21h12.
São Paulo - Os medicamentos sem marca comercial estão ganhando cada vez mais espaço nas prateleiras das farmácias, representando hoje 25,95% do total de unidades de medicamentos vendidas no Brasil, segundo a consultoria IMS Health. Para dezembro de 2012, a estimativa é que esse porcentual alcance entre 27% e 28%, segundo o diretor executivo da Associação Brasileira dos Distribuidores de Laboratórios Nacionais (Abradilan), Geraldo Monteiro.
"A tendência é que esta participação aumente cada vez mais, principalmente entre este ano e 2014, quando vários medicamentos terão suas patentes expiradas. Só em 2012, serão quebradas patentes de medicamentos para enxaqueca, úlcera, malária e leucemia", explica o executivo. De acordo com ele, em 2015, a participação dos genéricos deve chegar a 35%. "Mas ainda estamos longe do cenário de países desenvolvidos, nos quais a legislação é bastante diferente e esse porcentual chega até 60%", diz.
Em julho, as vendas de medicamentos genéricos tiveram um aumento de 4,31% em volume de unidades em relação a junho, e de 20,21% comparado a julho de 2011. Já os medicamentos de forma geral registraram crescimento de 6,69% em julho comparado a junho, e um aumento de 14,67% em relação a julho do ano passado. Para o executivo, o crescimento dos genéricos está cada vez maior no ano a ano, comparado ao crescimento dos medicamentos comuns, porque o consumidor brasileiro mudou os hábitos. "Com mais informação, as pessoas já têm consciência de que não faz sentido pagar mais, quando podem fazer o mesmo tratamento gastando menos".
São Paulo - Os medicamentos sem marca comercial estão ganhando cada vez mais espaço nas prateleiras das farmácias, representando hoje 25,95% do total de unidades de medicamentos vendidas no Brasil, segundo a consultoria IMS Health. Para dezembro de 2012, a estimativa é que esse porcentual alcance entre 27% e 28%, segundo o diretor executivo da Associação Brasileira dos Distribuidores de Laboratórios Nacionais (Abradilan), Geraldo Monteiro.
"A tendência é que esta participação aumente cada vez mais, principalmente entre este ano e 2014, quando vários medicamentos terão suas patentes expiradas. Só em 2012, serão quebradas patentes de medicamentos para enxaqueca, úlcera, malária e leucemia", explica o executivo. De acordo com ele, em 2015, a participação dos genéricos deve chegar a 35%. "Mas ainda estamos longe do cenário de países desenvolvidos, nos quais a legislação é bastante diferente e esse porcentual chega até 60%", diz.
Em julho, as vendas de medicamentos genéricos tiveram um aumento de 4,31% em volume de unidades em relação a junho, e de 20,21% comparado a julho de 2011. Já os medicamentos de forma geral registraram crescimento de 6,69% em julho comparado a junho, e um aumento de 14,67% em relação a julho do ano passado. Para o executivo, o crescimento dos genéricos está cada vez maior no ano a ano, comparado ao crescimento dos medicamentos comuns, porque o consumidor brasileiro mudou os hábitos. "Com mais informação, as pessoas já têm consciência de que não faz sentido pagar mais, quando podem fazer o mesmo tratamento gastando menos".