Fiocruz se reúne com Anvisa e decide não pedir uso emergencial de vacina nesta terça
Segundo a Anvisa, as conversas com a Fiocruz e a AstraZeneca devem continuar nos próximos dias
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Frascos rotulados como de vacina contra Covid-19 em frente ao logo da AstraZeneca em foto de ilustração 31/10/2020 REUTERS/Dado Ruvic (Dado Ruvic/Reuters)
Publicado em 5 de janeiro de 2021, 12h47.
Última atualização em 5 de janeiro de 2021, 13h51.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se reuniu novamente com representantes da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da AstraZeneca nesta terça-feira para tratar de eventual pedido de uso emergencial da vacina da farmacêutica contra a covid-19, disse a agência reguladora, e a Fiocruz afirmou, via assessoria de imprensa, que não fará o pedido nesta terça.
No dia 31 de dezembro, a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, disse em entrevista à Reuters que a entidade vai solicitar autorização para uso emergencial da vacina até quarta-feira. Esse imunizante é a principal aposta do governo federal para iniciar a vacinação dos brasileiros a fim de conter a pandemia do novo coronavírus no país.
Segundo a Anvisa, a troca de informações com a Fiocruz e a AstraZeneca deve continuar nos próximos dias.
"A Anvisa tem atendido todos os laboratórios que estão desenvolvendo vacinas a fim de orientar e esclarecer questões técnicas para a avaliação de vacinas", disse a agência em nota.
O órgão regulador já autorizou a importação de 2 milhões de doses da vacina contra covid-19 da AstraZeneca, desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford, que poderá ser usada para iniciar a imunização nos brasileiros.
Até o momento, a Anvisa não recebeu nenhum pedido de uso emergencial ou de registro definitivo de vacinas para covid-19 no Brasil.
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