Escola deve trocar nome de Médici pelo de Marighella
Direção da escola realizou votação para retirar o nome do ex-presidente da República
Da Redação
Publicado em 13 de dezembro de 2013 às 17h34.
Salvador - O Colégio Estadual Presidente Emílio Garrastazu Médici, localizada no bairro do Stiep, em Salvador (BA), deverá mudar de nome. A direção da escola, com o apoio do corpo docente realizou votação envolvendo alunos, professores, pais e até mesmo outros moradores do bairro para retirar o nome do ex-presidente da República, que governou o Brasil entre 30 de outubro de 1969 e 15 de março de 1974. A escola foi inaugurada em 1971, no governo do falecido Antonio Carlos Magalhães.
Dois nomes foram submetidos à apreciação do eleitorado: o guerrilheiro Carlos Marighella e o geógrafo Milton Santos, que foi exilado durante a ditadura militar, ambos baianos. Venceu o primeiro com ampla margem de votos, 406 contra 128. Houve ainda, 27 votos brancos e 25 nulos.
A diretora da unidade escolar, Aldair Almeida Dantas, explica que o processo de escolha iniciou no dia 30 de novembro e foi concluído no último dia 10. Ela contou que há mais de dez anos havia uma inquietação por parte do corpo de professores, principalmente dos profissionais ligados às áreas de Ciências Humanas, Filosofia e História, no sentido de dar uma outra denominação à escola. Ao longo desse período houve algumas iniciativas nesse sentido, mas nada foi adiante.
"Este ano, porém, decidimos levar esse desejo dos professores à frente. Mas não foi algo de uma hora para outra. Realizamos um longo trabalho de pesquisa junto a toda a comunidade escolar, e percebemos que esse era um desejo comum", diz ela.
Segundo a diretora, a história de vida de ambos os candidatos foi apresentada aos alunos, de várias forma, por meio de vídeos, exposições, explanações e debates, e todos demonstraram grande interesse pelo assunto. O Garrasta, como a unidade de ensino é conhecida no bairro, tem cerca de mil alunos e oferece cursos do ensino fundamental, ensino médio e profissionalizante.
Agora eles estão compilando todo o material envolvido no processo de escolha para submeter à apreciação do secretário de Educação do Estado, Oswaldo Barreto, que dará a palavra final.
Salvador - O Colégio Estadual Presidente Emílio Garrastazu Médici, localizada no bairro do Stiep, em Salvador (BA), deverá mudar de nome. A direção da escola, com o apoio do corpo docente realizou votação envolvendo alunos, professores, pais e até mesmo outros moradores do bairro para retirar o nome do ex-presidente da República, que governou o Brasil entre 30 de outubro de 1969 e 15 de março de 1974. A escola foi inaugurada em 1971, no governo do falecido Antonio Carlos Magalhães.
Dois nomes foram submetidos à apreciação do eleitorado: o guerrilheiro Carlos Marighella e o geógrafo Milton Santos, que foi exilado durante a ditadura militar, ambos baianos. Venceu o primeiro com ampla margem de votos, 406 contra 128. Houve ainda, 27 votos brancos e 25 nulos.
A diretora da unidade escolar, Aldair Almeida Dantas, explica que o processo de escolha iniciou no dia 30 de novembro e foi concluído no último dia 10. Ela contou que há mais de dez anos havia uma inquietação por parte do corpo de professores, principalmente dos profissionais ligados às áreas de Ciências Humanas, Filosofia e História, no sentido de dar uma outra denominação à escola. Ao longo desse período houve algumas iniciativas nesse sentido, mas nada foi adiante.
"Este ano, porém, decidimos levar esse desejo dos professores à frente. Mas não foi algo de uma hora para outra. Realizamos um longo trabalho de pesquisa junto a toda a comunidade escolar, e percebemos que esse era um desejo comum", diz ela.
Segundo a diretora, a história de vida de ambos os candidatos foi apresentada aos alunos, de várias forma, por meio de vídeos, exposições, explanações e debates, e todos demonstraram grande interesse pelo assunto. O Garrasta, como a unidade de ensino é conhecida no bairro, tem cerca de mil alunos e oferece cursos do ensino fundamental, ensino médio e profissionalizante.
Agora eles estão compilando todo o material envolvido no processo de escolha para submeter à apreciação do secretário de Educação do Estado, Oswaldo Barreto, que dará a palavra final.