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Engrenagem na Petrobras favoreceu esquema, diz líder do DEM

Em comunicado divulgado neste domingo, 18, a empresa responsabilizou Costa pela proposta de antecipação de compras e de mudanças no projeto Abreu e Lima

Mendonça Filho: líder do DEM é um dos articuladores da criação da nova CPMI (Lucio Bernardo Jr. / Câmara dos Deputados)
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Da Redação

Publicado em 19 de janeiro de 2015 às 16h00.

Brasília - Ao rebater a nota da Petrobras que culpou o ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa pelos custos da Refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco, o líder do DEM na Câmara dos Deputados, Mendonça Filho (PE), disse nesta segunda-feira, 19, que, se o ex-administrador tem "culpa no cartório" pelos desvios, a "engrenagem" instalada na companhia favoreceu o esquema de corrupção que teria sido conduzido por ele.

"Essa engrenagem não foi desmontada ainda", avaliou Mendonça Filho.

Em comunicado divulgado neste domingo, 18, a empresa responsabilizou Costa pela proposta de antecipação de compras e de mudanças no projeto que elevaram o orçamento da refinaria de US$ 2,4 bilhões, em 2005, para os atuais US$ 18,8 bilhões.

O líder do DEM na Câmara dos Deputados defendeu que o Congresso atue em 2015 de forma a dar continuidade às investigações iniciadas em 2014 com a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras, que acabou em dezembro sem dar contribuições relevantes às apurações da Operação Lava Jato.

Mendonça Filho é um dos articuladores da criação da nova CPMI.

"A comissão é o instrumento adequado para acompanhar e investigar os desdobramentos do esquema de corrupção na Petrobras", concluiu.

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"Essa engrenagem não foi desmontada ainda", avaliou Mendonça Filho.

Em comunicado divulgado neste domingo, 18, a empresa responsabilizou Costa pela proposta de antecipação de compras e de mudanças no projeto que elevaram o orçamento da refinaria de US$ 2,4 bilhões, em 2005, para os atuais US$ 18,8 bilhões.

O líder do DEM na Câmara dos Deputados defendeu que o Congresso atue em 2015 de forma a dar continuidade às investigações iniciadas em 2014 com a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras, que acabou em dezembro sem dar contribuições relevantes às apurações da Operação Lava Jato.

Mendonça Filho é um dos articuladores da criação da nova CPMI.

"A comissão é o instrumento adequado para acompanhar e investigar os desdobramentos do esquema de corrupção na Petrobras", concluiu.

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