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Empresas estudam criação de ferrovia ligando América do Sul

Banco Interamericano de Desenvolvimento financia estudo para o projeto do Corredor Ferroviário Central, que pretende ligar Brasil, Bolívia e Peru

Linha de trem: existe um estudo semelhante para construção de corredor entre Chile e Argentina (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2014 às 15h50.

La Paz - Empresas consultoras espanholas, francesas e bolivianas desenvolvem estudos para o projeto do Corredor Ferroviário Central, que pretende ligar Brasil, Bolívia e Peru , informou nesta segunda-feira em La Paz o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

O especialista em transporte do BID na Bolívia, Ramón Muñoz-Raskin, afirmou à Agência Efe que foi dado um crédito de US$ 6,8 milhões para o estudo de interconexão das redes ferroviárias bolivianas do oeste e do leste, e para o início de uma Unidade Técnica de Ferrovias do governo boliviano.

"Os estudos, atualmente em desenvolvimento, identificarão as alternativas para o traçado do corredor em diferentes escalas de projeto. Cada alternativa será avaliada de acordo com suas respectivas vantagens e inconvenientes econômicos, sociais, ambientais e estratégicos", disse Muñoz-Raskin.

Os estudos incluem um de assessoria estratégica para que a Bolívia possa realizar acordos internacionais que garantam a viabilidade do Corredor Ferroviário Bioceânico Central, e apoio para organizar e coordenar reuniões com o Brasil e com o Peru.

Segundo Muñoz-Raskin, na região não há antecedentes de projetos de corredores bioceânicos ferroviários liderados por uma nação e apoiados pelo BID.

Mas já existe um estudo semelhante liderado pelo setor privado para a construção do Corredor Bioceânico Aconcágua entre Chile e Argentina.

A Bolívia receberá informação técnica, econômica, ambiental e estratégica necessária para poder tomar uma decisão embasada sobre o investimento nesse corredor e a interconexão das redes ferroviárias bolivianas, explicou o especialista do BID.

O programa também está de acordo com os objetivos gerais e estratégicos do BID para a promoção da integração internacional competitiva em nível regional e mundial, acrescentou.

As redes ferroviárias bolivianas andina e oriental, nas mãos de empresas privadas, estão separadas pela falta de infraestrutura, problema que este projeto pretende resolver para consolidar a integração ferroviária nacional.

Há poucos dias, o governo boliviano antecipou que um dos estudos, o referente ao traçado da ferrovia internacional e da interconexão das ferrovias bolivianas andina e oriental, será entregue este mês.

O presidente da Bolívia, Evo Morales, já havia dito que sugeriu ao presidente chinês, Xi Jinping, co-financiar a construção de uma ferrovia da fronteira entre Bolívia e Brasil até o porto peruano de Ilo.

Caso se transforme em realidade, a ferrovia internacional facilitará o envio da carga brasileira ao Pacífico, através do território da Bolívia e dos portos do Peru.

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La Paz - Empresas consultoras espanholas, francesas e bolivianas desenvolvem estudos para o projeto do Corredor Ferroviário Central, que pretende ligar Brasil, Bolívia e Peru , informou nesta segunda-feira em La Paz o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

O especialista em transporte do BID na Bolívia, Ramón Muñoz-Raskin, afirmou à Agência Efe que foi dado um crédito de US$ 6,8 milhões para o estudo de interconexão das redes ferroviárias bolivianas do oeste e do leste, e para o início de uma Unidade Técnica de Ferrovias do governo boliviano.

"Os estudos, atualmente em desenvolvimento, identificarão as alternativas para o traçado do corredor em diferentes escalas de projeto. Cada alternativa será avaliada de acordo com suas respectivas vantagens e inconvenientes econômicos, sociais, ambientais e estratégicos", disse Muñoz-Raskin.

Os estudos incluem um de assessoria estratégica para que a Bolívia possa realizar acordos internacionais que garantam a viabilidade do Corredor Ferroviário Bioceânico Central, e apoio para organizar e coordenar reuniões com o Brasil e com o Peru.

Segundo Muñoz-Raskin, na região não há antecedentes de projetos de corredores bioceânicos ferroviários liderados por uma nação e apoiados pelo BID.

Mas já existe um estudo semelhante liderado pelo setor privado para a construção do Corredor Bioceânico Aconcágua entre Chile e Argentina.

A Bolívia receberá informação técnica, econômica, ambiental e estratégica necessária para poder tomar uma decisão embasada sobre o investimento nesse corredor e a interconexão das redes ferroviárias bolivianas, explicou o especialista do BID.

O programa também está de acordo com os objetivos gerais e estratégicos do BID para a promoção da integração internacional competitiva em nível regional e mundial, acrescentou.

As redes ferroviárias bolivianas andina e oriental, nas mãos de empresas privadas, estão separadas pela falta de infraestrutura, problema que este projeto pretende resolver para consolidar a integração ferroviária nacional.

Há poucos dias, o governo boliviano antecipou que um dos estudos, o referente ao traçado da ferrovia internacional e da interconexão das ferrovias bolivianas andina e oriental, será entregue este mês.

O presidente da Bolívia, Evo Morales, já havia dito que sugeriu ao presidente chinês, Xi Jinping, co-financiar a construção de uma ferrovia da fronteira entre Bolívia e Brasil até o porto peruano de Ilo.

Caso se transforme em realidade, a ferrovia internacional facilitará o envio da carga brasileira ao Pacífico, através do território da Bolívia e dos portos do Peru.

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