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Em vídeo no hospital, Bolsonaro cobra que PF encontre mandantes de facada

No vídeo de pouco menos de dois minutos, Bolsonaro aparece sentado na cama de hospital, usando a bata hospitalar, aparentemente bem-disposto

Internado: presidente se recupera de cirurgia de retirada da bolsa de colostomia no Hospital Albert Einstein. (Twitter/Reprodução)

Internado: presidente se recupera de cirurgia de retirada da bolsa de colostomia no Hospital Albert Einstein. (Twitter/Reprodução)

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Reuters

Publicado em 10 de fevereiro de 2019 às 15h49.

BRASÍLIA - O presidente Jair Bolsonaro publicou neste domingo um primeiro vídeo gravado no hospital Albert Einstein desde que foi internado, há duas semanas, e cobra a Polícia Federal para que encontre os mandantes do ataque à faca que sofreu durante a campanha eleitoral.

"Também espero da nossa querida Polícia Federal, polícia que nos orgulha a todos, que tenha uma solução para o nosso caso nas próximas semanas. Esse crime, essa tentativa de homicídio, esse ato terrorista praticado por um ex-integrante do PSol não pode ficar impune. E nós queremos sim, e gostaríamos, que a PF indicasse, obviamente que com dados concretos, quem foi ou quem foram os responsáveis por determinar que o Adélio praticasse aquele crime", cobrou Bolsonaro.

Adélio Bispo de Oliveira, responsável pelo ataque a Bolsonaro, foi filiado ao PSol até 2014. A Polícia Federal não encontrou indícios no inquérito do caso - já concluído - de que o crime tenha qualquer ligação partidária e de que exista outros envolvidos, apesar de ter classificado o caso como um claro crime político. Uma segunda investigação foi aberta para descobrir quem são os responsáveis por pagar pela defesa de Adélio.

No vídeo de pouco menos de dois minutos, Bolsonaro aparece sentado na cama de hospital, usando a bata hospitalar, aparentemente bem-disposto. O presidente agradece o tratamento que recebeu no Einstein e também na Santa Casa de Juiz de Fora, onde foi tratado logo depois do ataque, e diz ter consciência de que poucos no país podem receber um tratamento como o que ele teve direito.

"Mas temos plena consciência que nosso SUS pode melhorar e muito e tudo faremos para que isso se torne uma realidade", disse.

Bolsonaro está internado desde o dia 27 de janeiro, quando passou por uma terceira cirurgia para retirada da bolsa de colostomia que usava desde o ataque. Esta semana, foi anunciado de que ele desenvolveu uma pneumonia, mas na sexta-feira o boletim médico já apontava uma melhora e o presidente passou a usar alimentação via oral pastosa, com a retirada da sonda que usava desde a operação. Ainda não há previsão de alta hospitalar.

(Reportagem de Lisandra Paraguassu)

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