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Em súmula, juiz diz não saber qual torcida iniciou briga

O árbitro Ricardo Marques Ribeiro justificou "que toda a equipe de arbitragem estava concentrada no jogo"


	Torcedores do Vasco atacam torcedor do Atlético Paranaense: o árbitro anotou ainda que o conflito precisou ser contido por bombas de efeito moral e spray de pimenta
 (Getty Images)

Torcedores do Vasco atacam torcedor do Atlético Paranaense: o árbitro anotou ainda que o conflito precisou ser contido por bombas de efeito moral e spray de pimenta (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2013 às 13h15.

Joinville - O árbitro Ricardo Marques Ribeiro afirmou na súmula da partida entre Atlético-PR e Vasco que não viu qual das torcidas iniciou a violenta briga que quase impediu a realização do jogo, que decretou no domingo o rebaixamento do time carioca, na última rodada do Brasileirão.

"Não foi possível perceber quem deu início ao tumulto, uma vez que toda a equipe de arbitragem estava concentrada no jogo", anotou o juiz, que apenas descreveu o confronto entre as duas torcidas na súmula.

"Aos 17 minutos do 1º tempo, o jogo foi interrompido em razão de um conflito entre torcedores do Clube Atlético Paranaense e do Clube de Regatas do Vasco da Gama, nas arquibancadas, que teve início com poucos torcedores, mas que foi se avolumando e envolveu centenas deles", registrou.

O árbitro anotou ainda que o conflito precisou ser contido por bombas de efeito moral e spray de pimenta. "A rixa foi contida pelo policiamento militar e pela segurança particular do estádio, havendo sido necessária explosão de bombas de efeito moral e uso de spray de pimenta".

Marques Ribeiro informou ainda que torcedores dos dois lados ainda tentaram arremessar objetos nos assistentes e no goleiro Weverton, do Atlético, depois que a partida havia sido reiniciada - houve atraso de 1h13min por causa do confronto nas arquibancadas da Arena Joinville.

"Dei reinício ao jogo, que transcorreu até o seu final, sem qualquer outro incidente, salvo o fato de torcedores do Clube Atlético Paranaense haverem jogado uma peça de torneira de metal próximo ao assistente 1, sr. Márcio Eustáquio Santiago, e de torcedores do Vasco haverem atirado algumas pedras na direção do sr. Weverton P. Silva, goleiro do Clube Atlético Paranaense, valendo esclarecer que nem o goleiro, nem o assistente 1, foram atingidos. Estes fatos ocorreram a 25 e 30 minutos do segundo tempo", afirmou.

A súmula da partida será utilizada como base para qualquer ação do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) nas próximas semanas. O procurador-geral Paulo Schmitt já adiantou que oferecerá denúncia ao STJD contra os dois clubes até quarta-feira desta semana.

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