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Em novo vídeo, Anistia Internacional cobra solução para o caso Marielle

No vídeo, mães que tiveram os filhos assassinados falam sobre o apoio que receberam da vereadora, que completaria 39 anos nesta semana

Nesta terça-feira, 24, a Delegacia de Homicídios do Rio começou a investigar a relação de um ex-policial militar e de um ex-bombeiro com o caso (Jose Cabezas/Reuters)

Nesta terça-feira, 24, a Delegacia de Homicídios do Rio começou a investigar a relação de um ex-policial militar e de um ex-bombeiro com o caso (Jose Cabezas/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de julho de 2018 às 14h56.

Última atualização em 25 de julho de 2018 às 14h57.

São Paulo - A Anistia Internacional publicou um novo vídeo nesta quarta-feira, 25, abordando a morte da vereadora do PSOL do Rio de Janeiro Marielle Franco, morta no centro da capital no dia 14 de março, com o seu motorista, Anderson Gomes. No vídeo, mães que tiveram os filhos assassinados contam como conheceram a vereadora.

De acordo com material divulgado pela instituição, as mães se juntam à mãe de Marielle na busca pela elucidação do caso. Elas falam sobre o apoio que receberam da vereadora quando perderam seus filhos segurando um cartaz com a inscrição: "Quem matou Marielle Franco?". A divulgação ocorre na semana em que a vereadora completaria 39 anos.

No último dia 14, outro vídeo da Anistia Internacional mostrava os pais da vereadora cobrando respostas sobre o assassinato dela, quatro meses após o crime ter ocorrido.

Nesta terça-feira, 24, a Delegacia de Homicídios do Rio começou a investigar a relação de um ex-policial militar e de um ex-bombeiro com o caso. Eles foram detidos por suspeita de participação em outro crime.

O caso

Eleita vereadora do Rio de Janeiro em 2016, Marielle era conhecida por defender os direitos das mulheres, com um foco particular na luta das mulheres negras, bem como pelos direitos LGBTI, e por denunciar abusos da polícia e execuções extrajudiciais, principalmente nas favelas.

Dias antes de seu assassinato, ela foi nomeada relatora da comissão criada para monitorar a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro.

Marielle e o motorista Anderson Gomes, foram mortos a tiros no bairro do Estácio, no Rio de Janeiro, após ela participar de um debate público na noite de 14 de março. Pelo menos 13 tiros foram disparados, quatro deles atingiram Marielle na cabeça.

As características dos disparos e o envolvimento entre os dois veículos indicam que foi um assassinato cuidadosamente planejado, realizado por pessoas com treinamento.

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