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Patrocinadores cobram mais transparência da CBF

Pelo menos quatro empresas que ainda investem na entidade deram a entender que podem romper os seus contratos se a crise de credibilidade na CBF persistir

CBF: pelo menos quatro empresas que ainda investem na entidade deram a entender que podem romper os seus contratos se a crise de credibilidade na CBF persistir (Divulgação/ CBF)
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Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2016 às 09h36.

Rio - A CBF confirmou nesta sexta-feira o fim precoce do contrato de mais um de seus patrocinadores - o terceiro nos últimos meses -, e a debandada pode não parar por aí.

Apesar de não assumirem publicamente, pelo menos quatro empresas que ainda investem na entidade deram a entender que podem romper os seus contratos se a crise de credibilidade na CBF persistir.

Procuradas pelo jornal O Estado de S.Paulo, as empresas que continuam como parceiras da confederação destacaram o investimento no "futebol e na seleção brasileira", mas Itaú, Vivo, Gol e Mastercard informaram que acompanham com atenção o momento pelo qual passa a CBF.

"Apoiamos as investigações em prol da transparência e da ética na gestão do esporte, no mundo e no Brasil. É fundamental que a CBF adote modelo de governança que demonstre o seu compromisso com esses alicerces, conforme já sinalizamos à Confederação em oportunidades anteriores", declarou o banco Itaú por meio de nota.

Posição semelhante adotou a Mastercard. "Com relação às notícias recentes, nós esperamos que qualquer entidade com a qual conduzimos negócios operem sob os mais elevados padrões éticos em suas práticas, sem exceção. Nós estamos acompanhando a situação de perto e continuaremos a fazê-lo à medida que a situação evolua".

A Vivo frisou que "repudia qualquer comportamento ilícito e/ou que não esteja adequado aos valores e princípios de atuação da empresa".

A Gol, por sua vez, afirmou que não há previsão de mudança nos atuais contratos, mas lembrou que é signatária do Pacto pelo Esporte - que cobra boas práticas de governança em entidades esportivas - e que "como em todo o processo de renovação, as condições serão revistas".

A última empresa a encerrar o vínculo com a CBF foi a fabricante de pneus Michelin. Os patrocínios representaram 70% do faturamento da CBF em 2014 - o balanço do ano passado ainda não foi divulgado -, ano em que as receitas dispararam e chegaram a R$ 519 milhões por causa da Copa do Mundo e a perspectiva de título em casa.

O novo balanço deve apresentar queda de receita, já que, de 13 empresas que patrocinavam a CBF, restam 10.

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Apesar de não assumirem publicamente, pelo menos quatro empresas que ainda investem na entidade deram a entender que podem romper os seus contratos se a crise de credibilidade na CBF persistir.

Procuradas pelo jornal O Estado de S.Paulo, as empresas que continuam como parceiras da confederação destacaram o investimento no "futebol e na seleção brasileira", mas Itaú, Vivo, Gol e Mastercard informaram que acompanham com atenção o momento pelo qual passa a CBF.

"Apoiamos as investigações em prol da transparência e da ética na gestão do esporte, no mundo e no Brasil. É fundamental que a CBF adote modelo de governança que demonstre o seu compromisso com esses alicerces, conforme já sinalizamos à Confederação em oportunidades anteriores", declarou o banco Itaú por meio de nota.

Posição semelhante adotou a Mastercard. "Com relação às notícias recentes, nós esperamos que qualquer entidade com a qual conduzimos negócios operem sob os mais elevados padrões éticos em suas práticas, sem exceção. Nós estamos acompanhando a situação de perto e continuaremos a fazê-lo à medida que a situação evolua".

A Vivo frisou que "repudia qualquer comportamento ilícito e/ou que não esteja adequado aos valores e princípios de atuação da empresa".

A Gol, por sua vez, afirmou que não há previsão de mudança nos atuais contratos, mas lembrou que é signatária do Pacto pelo Esporte - que cobra boas práticas de governança em entidades esportivas - e que "como em todo o processo de renovação, as condições serão revistas".

A última empresa a encerrar o vínculo com a CBF foi a fabricante de pneus Michelin. Os patrocínios representaram 70% do faturamento da CBF em 2014 - o balanço do ano passado ainda não foi divulgado -, ano em que as receitas dispararam e chegaram a R$ 519 milhões por causa da Copa do Mundo e a perspectiva de título em casa.

O novo balanço deve apresentar queda de receita, já que, de 13 empresas que patrocinavam a CBF, restam 10.

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